Barata Eletrica nº18:(BE18TXT.DOC):06/04/1998 << Back To Barata Eletrica nº 18
____ _ ______ _ _ _ | _ \ | | | ____| | | | (_) | |_) | __ _ _ __ __ _| |_ __ _ | |__ | | ___| |_ _ __ _ ___ __ _ | _ < / _` | '__/ _` | __/ _` | | __| | |/ _ \ __| '__| |/ __/ _` | | |_) | (_| | | | (_| | || (_| | | |____| | __/ |_| | | | (_| (_| | |____/ \__,_|_| \__,_|\__\__,_| |______|_|\___|\__|_| |_|\___\__,_| BARATA EL╔TRICA INTRODU╟├O: Sπo Paulo, 31 de Marτo de 1998 (lembra alguma data?) Demorou, mas finalmente chegou. Como de costume. Eu gostaria de poder fazer chegar mais rßpido, mas atualmente, creio que os pr≤ximos n·meros vπo aparecer quando eu puder aparecer com eles. Agradeτo pra caramba o pessoal que estß oferecendo ajuda pra ver se edito mais rßpido, mas.. nπo Θ mais uma questπo de ajuda. Dividir o trabalho de editar entre vßrias pessoas, isso nπo vou fazer, com certeza. Puxa, eu estive carregando o fanzine nas costas este tempo todo e vou continuar fazendo isso. O que estß rolando Θ que a vida nπo estß fßcil. Entrei na P≤s, mas os problemas continuam. Pra comeτar, ainda nπo arrumei emprego. Houve gente que me mandou dicas, atΘ de concurso, mas umas eu pisei na bola, outras eu fiquei com medo de aceitar e algumas eram s≤ desculpa pra me conhecer ou ficar meu amigo, sem intenτπo real de emprego. Como meus horßrios de cursos da P≤s-graduaτπo sπo a tarde, estß difφcil encaixar um emprego. Qualquer hora, vou desistir e me concentrar na vida profissional. Infelizmente, transformar o BE em empresa estß fora de questπo. Estou vivendo de bicos ocasionais, tipo dar aula e fazer umas pßginas html, coisa bem simples. ╔ nessas horas que fico com inveja de outros fanzines, que investiram mais em visual do que conte·do. Falando em fanzines, um monte de novos hackerzines apareceram. Muitos s≤ tem o nome e o email do autor de coisa nova, o resto Θ Cntrl-C, Cntrl-V do Barata ElΘtrica. Ou de outros fanzines. E Θ uma baixaria, pois existem aqueles que nem respeitam os direitos autorais de quem escreveu a coisa. Fazem como se fosse eles que tivessem escrito.. fantßstico. Por isso Θ que estou colocando todas essas leis que apareceram. Ia colocar a legislaτπo de imprensa tambΘm, mas aφ o BE ia nπo s≤ ficar grande demais como ia parecer o Dißrio Oficial. Mas mesmo parecendo o DO, tem coisa importante. ╔ melhor imprimir e ler. Que mais? Entrei numa sφndrome de Zellig. Poderia atΘ dizer que Θ uma lei de Murphy que descobri, conversando com um amigo meu. ╔ quando vocΩ lΩ os classificados em busca de emprego, vΩ que nπo sabe tudo o que estπo pedindo e resolve aprender pra colocar no Curriculum Vitae, pra ver se pelo menos te chamam pra entrevista. VocΩs nπo imaginam a caca que que Θ, aprender NT. O mais chato Θ que nπo adianta muito, nπo chamam. Aφ cheguei na de mergulhar em Java e C++, enquanto estudava espanhol pra uma prova de proficiΩnica em lφngua estrangeira. Quase pirei, aφ descobri que os caras aceitavam inglΩs. Um dia, entrei numa pßgina de consultoria, fiquei atΘ com a imprensπo de que os caras botam an·ncios no jornal, mas nπo Θ pra contratar gente. ╔ pra saber quem foi despedido de onde. Esse onde aφ pode ser uma empresa que estß procurando por uma consultoria pra terceirizar seus serviτos.. vai saber.. realmente Θ piraτπo, mas quando penso na quantidade de currφculos que mandei e nπo recebi resposta ou a resposta nπo deu em nada, fico com uma pulga atrßs da orelha. Um rep≤rter, hoje editor de revista de internet, me mandou uma oferta de "crescimento profissional", uma coluna na revista dele. Publicaτπo atΘ boa, sem lances anti-hacker. E o hist≤rico do cara nπo Θ anti-hacker, tambΘm. S≤ que a conversa fudeu logo de cara. O sujeito queria discutir por telefone, mas eu nπo tenho a mφnima paciΩncia pra procurar gente pelo telefone. S≤ se puder marcar um horßrio e a pessoa estiver mesmo lß. E tambΘm nπo queria logo de cara discutir o que ia pagar, que Θ a primeira coisa que eu queria saber. L≤gico. Business is business. Nπo t⌠ nem aφ pra crescimento profissional, nπo tenho diploma de jornalista. Fazer uma reportagem dß grana. Projeτπo eu tenho com o Barata ElΘtrica. AtΘ me assusta. Tinha atΘ lance de botar foto na pßgina. Uma coluna, em suma. Que nem um outro me ofereceu numa revista aφ. Bom, desisti de contatar o cara por fone, aφ quebramos o pau via email. O sujeito ficou chateado com algumas coisas, como o fato de que nπo queria propaganda de firewall perto da minha matΘria e me achou muito neur≤tico com minhas preocupaτ⌡es. Entπo, eu pensei que talvez nπo fosse ainda o momento pra entrar nesse neg≤cio de escrever pra revista. Ia beneficiar a revista, nπo a mim, pessoa fφsica. E o momento nπo Θ pra ninguΘm aparecer e chamar a si pr≤prio de hacker. Fez bem pro ego, mas nada feito. Eu acabei tratando o cara como gostaria de ter tratado um (*) que chamou pra fazer uma matΘria pra uma NetTV. No inφcio, cheio de elogios, depois de duas horas (em termos) conversando, veio o pedido: "dava pra vocΩ chamar um cara bem sacana, pra ilustrar melhor a matΘria"? No fundo do fundo, rep≤rter quer Θ isso, nπo adianta. Irritante foi conversar com um rep≤rter do Estadπo. Sabe como os caras fazem matΘria de hacker? Vπo primeiro ler o livro do Shimamura. Uma coisa que dß vontade de mandar o cara tomar no c·. O pior livro dos 3 que foram escritos sobre o epis≤dio, na minha modesta opiniπo (Vi num sebo por 5R$ e nπo comprei). E dias depois nπo sei se foi a mesma pessoa, mandou uma matΘria com a seguinte frase: "pra maioria do pessoal de seguranτa do Brasil, os hackers sπo ameaτa". Subentenda-se: pra quem manja, hacker Θ mau. Claro. Usam o nome de hacker pra tudo que nπo entendem de coisa ruim que acontece. O carinha de Israel que foi preso porque ficou gabando das suas proezas pra uma revista Θ mau, porque nπo fez isso por dinheiro, nem por a mando de uma agΩncia de espionagem, muito menos pra sacanear e dar motivo pro Pentßgono pedir mais verba pra seguranτa. A matΘria da VEJA mostrou pelo menos isso, que o cara nπo tinha mßs intenτ⌡es, nem danificou nada, atΘ ajudou. Aφ eu me lembro de dentista.. alguΘm gosta de ir no dentista? Nπo. Sofre antes, durante e depois. VocΩ estß com um probleminha qualquer, Θ s≤ ir lß, fazer o orτamento e jß comeτa a sentir a dor. O cara faz questπo de te assustar pra ver se vocΩ realmente paga ele pra fazer aquele absurdo de operaτπo. E pior, pode atΘ te convencer que estß te fazendo um favor. "Oh, o meu dentista Θ bom, me avisou que aquele trincadinho no meu dente podia virar uma dor de cabeτa". Nπo vai falar que os raios X que estß tirando podem ter a prata reaproveitada, possibilitando uma renda adicional de um material que foi pago por vocΩ (e vai te convencer a ficar com eles). Algumas AgΩncias de Seguranτa contra Hackers que estπo aparecendo no Brasil, devem estar funcionando mais ou menos no mesmo esquema: "assusta o cara, fazendo ele ficar com medo, depois mostra a conta". Ao invΘs de fazer a escovaτπo de dentes dißria, vulgo prevenτπo, o sujeito prefere a coisa f(*) e pagar o especialista depois. O mais interessante Θ que com as constantes atualizaτ⌡es de software, o trabalho de especialistas tem que ser refeito, software novo, cadΩ o telefone da seguranτa? E de qual prevenτπo que falo? Contratar gente capaz, dar um salßrio decente, investir no treinamento do pessoal, desenvolver rotinas de backup, esquecer essa coisa de terceirizar o departamento de informßtica ou investir somente em hardware e software. A maioria das cagadas nπo Θ feita por hackers, crackers ou vφrus e sim por pessoal destreinado que formata ou nπo faz backups e muitas vezes, por software com defeito. Depois, nπo adianta ficar contratando gente s≤ pra consertar cagadas. Como tambΘm nπo adianta investir em software super-fßcil e depois ficar atualizando pra ver se finalmente a impressora funciona. O funcionßrio mal pago vai rezar pra que um cracker apareτa e destrua o trabalho que estß atrasado por conta de preguiτa ou falta de Γnimo. Mas que que adianta falar isso.. ninguΘm ouve. Os caras preferem morrer a pagar cursos de informßtica pros seus funcionßrios. Preferem ir ao dentista do que escovar os dentes. E isso nπo Θ nada. Preferem ficar com medo de um invasor pela rede do que de perder equipamentos por conta de humidade, poeira, mß instalaτπo elΘtrica, etc, etc .. Bom, pra comentar o material, tive a ≤tima colaboraτπo de dois fussadores de micro. Espero que no futuro, mais gente se ofereτa. A matΘria do escritor de vφrus poderia ter saφdo ainda melhor. PaciΩncia. Quando eu escrever o meu livro, sairß melhor. A luta de um jovem pra conseguir ser piloto de provas de games, oh, inveja. Como jß disse, Θ bom ler sobre a legislaτπo. Evita despesas com advogados.. A seτπo de News estß bastante razoßvel. Tem que estar, depois do tempo que investi nela. Quase 70 a 80% do total. Nπo sei porque encanei de fazer com divis≤rias. Brincar de html dificulta um pouco. E nπo acho que ficou bom. A matΘria de "Engenharia Social" na Ditadura, vocΩ pode achar que Θ preservar uma coisa jß passada. Tudo bem. Continue assistindo televisπo, algum dia passa de novo o filme da Favela Naval. Quanto a desinformaτπo, Θ melhor se ligar. VocΩ acredita realmente que ver aquele monte de matΘrias na TV Θ informaτπo? Jura? E porque que eu me preocupo tanto com isso se eu faτo propaganda de que meu fanzine Θ sobre hackers? Posso estar desinformando? Pode ser. Mas hacking pra mim e pra alguns, entre outras coisas, Θ ter acesso a informaτπo. Foi isso que fez a internet ser sucesso. Um acesso barato e rßpido a informaτπo. A informaτπo mais fßcil de acessar, a do rßdio e da TV pode ser a mais enganadora. Os caras nπo tem tempo pra analisar a notφcia que estπo pondo no ar. E eu tenho esperanτa de ensinar o pessoal a enxergar. Posso estar desviando um pouco do caminho, mas nπo estou perdido.. ═NDICE: INTRODU╟├O CR╔DITOS INFORMA╟├O E DESINFORMA╟├O PILOTO DE PROVAS DE GAME ENTREVISTA COM UM AUTOR DE V═RUS (BRASILEIRO) ENGENHARIA SOCIAL A MODA DA DITADURA LEGISLA╟├O: * DIREITO AUTORAL * INFORM┴TICA * R┴DIO COMUNIT┴RIA TEXTOS BONS, RUINS E PIADAS SOBRE A MICROSOFT NEWS BIBLIOGRAFIA CrΘditos: Este Fanzine foi escrito por Derneval R. R. da Cunha (barataeletrica@thepentagon.com http://barata-eletrica.home.ml.org , http://pagina.de/barataeletrica). Com as devidas excecoes, toda a redacao e' minha. Esta' liberada a copia (obvio) em formato eletr⌠nico, mas se trechos forem usados em outras publicacoes, por favor incluam de onde tiraram e quem escreveu. DISTRIBUICAO LIBERADA PARA TODOS, desde que mantido o copyright e a gratuidade. O E- zine e' grßtis e nπo pode ser vendido (senπo vou querer minha parte). Nπo sou a favor de qualquer coisa que implique em quebrar a lei. O material presente no fanzine estß com o fim de informar. Cada pessoa Θ responsßvel pelo seus atos. Para contatos (mas nπo para receber o e-zine) escrevam para: barataeletrica@ThePentagon.com <-- provavelmente minha conta definitiva curupira@2600.com <-- minha mais nova conta rodrigde@usp.br <- ainda nπo cancelaram, quem sabe este semestre... wu100@fen.baynet.de <- voltou a funcionar... nπo sei por quanto tempo... (Qualquer d·vida, procurem um mirror das minhas pßginas que tß lß meu email atual) Correio comum: Caixa Postal 4502 CEP 01061-970 Sπo Paulo - SP BRAZIL --------------------------------------------------------------------------- N·meros anteriores: ftp://ftp.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica gopher://gopher.eff.org/11/Publications/CuD/Barata_Eletrica http://www.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica ftp://etext.archive.umich.edu/pub/Zines/BerataElectrica gopher://gopher.etext.org/00/Zines/BerataElectrica (contem ate' o numero 8 e e' assim mesmo que se escreve, erro deles) ATENCAO - ATENCAO - ATENCAO (Devido talvez ao uso de uma sacanagem da Geocities, talvez expirou o tempo, sei lß, a home page do fanzine serß estocada aleatoriamente por aφ, os sites abaixo nπo mudam) Web Page do Fanzine Barata ElΘtrica: * http://barata-eletrica.home.ml.org * http://barataeletrica.home.ml.org * www.thepentagon.com/barataeletrica * http://pagina.de/barataeletrica Contem arquivos interessantes. ATENCAO - ATENCAO - ATENCAO ENDERE╟OS NO BRASIL (procurem uma lista mais atualizada dos mirrors brasileiros tambΘm no arquivoNEWS - DICAS - HUMOR - ETC): http://www.inf.ufsc.br/barata/ (site principal) http://www.di.ufpe.br/~wjqs http://www.telecom.uff.br/~buick/fim.html http://tubarao.lsee.fee.unicamp.br/personal/barata.html ftp://ftp.ufba.br/pub/barata_eletrica FTP://ftp.unicamp.br/pub/ezines/be (Mais novo site, hip, hip, hurra!) Sites de espelho no Brasil (OBS: se vocΩ quiser que seu site apareτa Θ bom ele nπo guardar propaganda nem de provedor) Peτo desculpa para aqueles que ainda nπo coloquei aqui.VocΩs nπo imaginam o trabalho para fazer isso em html.. podia pedir para alguΘm, mas nπo curto a idΘia. Ou dß problema ou sei lß.. desisti. Os sites espelho sπo os primeiros a receber o fanzine. Mande carta para rato.cpd@digicron.com com o subject: mirror-barata eletrica . Sites na Geocities (pode deixar que eu faτo) ou contendo vers⌡es html nπo autorizadas nπo entram na lista. (Normalmente, sπo os primeiros a receber o zine) MIRRORS - da Electronic Frontier Foundation onde se pode achar o BE UNITED STATES: etext.archive.umich.edu in /pub/CuD/Barata_Eletrica ftp.eff.org in /pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica aql.gatech.edu in /pub/eff/cud/Barata_Eletrica world.std.com in /src/wuarchive/doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica uceng.uc.edu in /pub/wuarchive/doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica wuarchive.wustl.edu in /doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica EUROPE: nic.funet.fi in /pub/doc/cud/Barata_Eletrica (Finland) (or /mirror/ftp.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica) ftp.warwick.ac.uk in /pub/cud/Barata_Eletrica (United Kingdom) JAPAN: ftp.glocom.ac.jp in /mirror/ftp.eff.org/Publications/CuD/Barata_Eletrica www.rcac.tdi.co.jp in /pub/mirror/CuD/Barata_Eletrica OBS: Para quem nπo esta' acostumado com arquivos de extensπo .gz: Na hora de fazer o ftp, digite binary + enter, depois digite o nome do arquivo sem a extensπo .gz Existe um descompactador no ftp.unicamp.br, oak.oakland.edu ou em qualquer mirror da Simtel, no subdiretorio: /SimTel/msdos/compress/gzip124.zip to expand it before you can use it. Uma vez descompactado o arquivo GZIP.EXE, a sintaxe seria: "A>gzip -d arquivo.gz No caso, vocΩ teria que trazer os arquivos be.??.gz para o ambiente DOS com o nome alterado para algo parecido com be??.gz, para isso funcionar. --------------------------------------------------------------------------- ULTIMO RECURSO, para quem nπo conseguir acessar a Internet de forma direta, mande carta (nπo exagere, o pessoal e' gente fina, mas nπo e' escravo, nπo esqueτam aqueles encantamentos como "please" , "por favor" e "obrigado"): fb2net@netville.com.br hoffmeister@conex.com.br drren@conex.com.br wjqs@di.ufpe.br aessilva@carpa.ciagri.usp.br dms@embratel.net.br clevers@music.pucrs.br rgurgel@eabdf.br patrick@summer.com.br --------------------------------------------------------------------------- ASSINATURA DO BARATA ELETRICA VIA CORREIO ELETRONICO Para receber o fanzine via email, mesmo quando podendo pegar ele na rede. Estou montando um esquema no qual a pessoa envia email para: rato.cpd@digicron.com com os seguintes dizeres, no corpo da carta: assinatura BE seu-email@fulano.xxxx.xx entendendo claro que seu email e' seu e-mail, nπo a string seu-email. Isso porque nπo vou ler a correspondΩncia. Qualquer coisa alem disso sera' ignorada. Como mesmo assim vou precisar de gente para me ajudar a distribuir, as pessoas que tiverem boa vontade tambΘm podem participar, enviando email para o mesmo endereτo eletr⌠nico com o subject: ajuda BE seu-email@fulano.xxx.xx Provavelmente nπo haverß' resposta, ja' que e' um acochambramento que to planejando. A cada novo numero, vou sortear os voluntßrios que irπo receber primeiro e depois vπo distribuir para os preguiτosos ou distraφdos ou superocupados que querem receber o lance sem fazer ftp ou usar WWW. Mas aviso: serß' feita a distribuiτπo em formato uuencodado. Aprendam a usar o uudecode. E nπo ha' garantia que a coisa vai funcionar. A assinatura comeτa a partir do numero seguinte. OBSERVACAO: Tem muita gente que esta' enviando carta so' com assinatura no conte·do e mais nada. As pessoas que nπo seguirem as instruτ⌡es acima a risca perigam nπo receber. Agradeτo ao enorme numero de voluntßrios p. distribuiτπo. aviso automßtico quando novo n·mero do Barata ElΘtrica chegar.. Procurar no http://www.inf.ufsc.br/barata ou no http://barata-eletrica.home.ml.org pelo arquivo ultimo.html --------------------------------------------------------------------------- CREDITOS II : Sem palavras para agradecer ao pessoal que se ofereceu para ajudar na distribuiτπo do E- zine, como os voluntßrios acima citados, e outros, como o sluz@ufba.br (SΘrgio do ftp.ufba.br), o delucca do www.inf.ufsc.br, o Queiroz da Unicamp (a USP nπo gosta de mim, mas a Unicamp gosta...:-), o Wagner, o Manoel, o Buick. ╔ gente que confia em mim, espero nunca atrapalhar a vida deles com isso. Igualmente para todos os que me fazem o favor de ajudar a divulgar o Barata em todas as BBSes pelo Brasil afora. AGRADECO TAMBEM AOS QUE QUEREM ME AJUDAR, "HOSPEDANDO" O EZINE EM SUAS PAGINAS OU FTP-SITES. A PARTIR DO PROXIMO BE, (Aham!... pode demorar mais do que o pr≤ximo n·mero do BE) COMECO A COLOCAR OS URLS DESDE QUE NAO HAJA UM LANCE COMERCIAL (nπo quero meu Fanzine com propaganda de qualquer espΘcie, nem do provedor) OBSERVACAO: Alguns mails colocados eu coloquei sem o username (praticamente a maioria) por levar em conta que nem todo mundo quer passar por colaborador do BE. Aqueles que quiserem assumir a carta, mandem um mail para mim e numa pr≤xima ediτπo eu coloco. --------------------------------------------------------------------------- INFORMA╟├O E DESINFORMA╟├O: Todo mundo fala sobre os avanτos da tecnologia de informaτπo. Ou mesmo nos progressos que a humanidade estß fazendo no acesso a notφcias e dados. Mas existe algo parecido com uma conspiraτπo pra nπo se comentar o que Θ desinformaτπo. Fala-se do sujeito desinformado, mas nπo se fala do que tambΘm pode ser um sujeito que foi "desinformado" sobre um determinado assunto. Um bom exemplo seria o caso Mitnick. Pela grande imprensa, o cara merece o inferno. Mas quem entende de democracia, direitos humanos, direito a defesa, ele estß sendo mal tratado em excesso. Por causa das vßrias vertentes, vamos comeτar com a definiτπo mais simples (tirada do Webster's Revised Unabridged Dictionary http://work.ucsd.edu:5141/cgi-bin/http_webster - obs: eu nπo tinha o AurΘlio a mao..) : "information" - Information \In`for*ma"tion\, n. [F., fr. L. informatio representation, cinception. See {Inform}, v. t.] 1. O ato de informar ou comunicar sabedoria ou inteligΩncia [..] 2. Notφcia, conselho ou sabedoria, comunicada por outros ou obtida por estudo pessoal ou observaτπo, ou instruτπo; inteligΩncia; sabedoria derivada da leitura, observaτπo ou instruτπo. Entπo, desinformaτπo Θ o contrßrio? Depende. Gramaticalmente falando: Eu informo vocΩ sobre alguma coisa. VocΩ estß informado. Eu alimento vocΩ com desinformaτπo. VocΩ acredita estar informado. Vamos para um exemplo, a partir de uma hist≤ria famosa, que ouvi numa palestra da USP, que acabou tendo um lance sobre o.. ---------------------------- DILEMA DO PRISIONEIRO ╔ um tipo de simulaτπo para entender o comportamento do ser humano. Na R·ssia ap≤s a Revoluτπo Comunista, os caras resolveram fazer uma coisa chamada expurgo. Seria uma limpeza, s≤ que no caso seria gente indo pro paredπo (fuzilamento). Com um processo penal. Por qual crime? Conspiraτπo. Pra fazer o que? Isso nπo tem importπncia, o importante Θ que o sujeito estava planejando um crime qualquer contra a revoluτπo comunista. E esse crime Θ qualquer coisa que os caras pensem que justifica algum fracasso polφtico, tipo a produτπo de carne caiu pela metade. Entπo imagina a cena, o sujeito no trem, chega o cara da KGB e fala: - VocΩ Θ Tschaikowski. Isso na sua maleta Θ um c≤digo secreto. Vamos para o ComitΩ resolver esse assunto. - Nπo, eu nπo sou Tschaikowski, esse cara estß morto. Eu sou m·sico e isso Θ uma partitura. VocΩ cometeu um erro. - Okay, quer ser julgado tambΘm por resistΩncia a prisπo? Quer sugerir que a KGB nπo Θ infalφvel? Sua carteirinha do Partido. - Aqui estß. - Siga-me. (O cara tem que seguir, porque perder a carteirinha do Partido Comunista Θ pecado aqui nessa terra). Na KGB, o sujeito Θ preso e fica algum tempo, dias na cela, esperando alguma informaτπo sobre o que estß acontecendo com ele (como naquele tempo, por conta da censura, ninguΘm sabia o que estava acontecendo, o "Tchaikowski" tambΘm nπo sabe). Sacou "alguma informaτπo"? Chega o superior lß do cara e conversa com o elemento. - Mil desculpas pelo tempo que fizemos vocΩ esperar. Acontece que prendemos um sujeito, chamado Dostoievsky, um inimigo da Pßtria, traidor da Revoluτπo. Ele acusou vocΩ de ser Tchaikowski. N≤s podemos continuar procurando provas pra incrimina-lo e manda-lo para o castigo que merece, porΘm pode ser meio demorado. VocΩ teria que ficar preso aguardando a impugnaτπo do depoimento dele. Por outro lado.. - Qual a alternativa? - VocΩ poderia assinar um depoimento atestando que conhece Dostoievski e que se trata realmente de um inimigo do povo. Como colaborou com a prisπo de um traidor, vocΩ seria beneficiado, o juiz consideraria sua colaboraτπo e acabarφamos logo com tudo isso. ----------------- Qual a moral da hist≤ria? Nπo tem moral. Para fins de estudo da mentalidade humana, o estudo do "Dilema do Prisioneiro" comeτa aqui. Se o sujeito assina o papel, na verdade ele estß se incriminando, do ponto de vista legal. Como dizem pra ele que tem um cara que jß mandou ele pra fogueira, hß uma forte tendΩncia de que ele ingΩnuamente assinaria, a nπo ser que fosse bem contra mentiras. ╔ uma historinha sem final. Cada caso Θ um caso. Mas onde Θ que estaria o erro? Acreditar na palavra do agente da KGB, sem analisar os detalhes. Ao falar que o "Tschaikowski" poderia se beneficiar, a palavra chave Θ "seria". "Seria" Θ diferente de "serß". "Dedar" uma pessoa que nπo conhece Θ crime de difamaτπo. E o cara, ao assinar um depoimento sem nem ter visto a figura, estß na verdade aceitando participar de um crime. S≤ pra se ter uma idΘia mais interessante da coisa? E se o cara acusado de ser "Dostoievsky" na verdade for sobrinho de alguΘm importante? Nesse caso o "Tshaikowsky" estß na merda, certo? Dß pra tirar mil e uma mazelas dessa historinha. O que quero assinalar Θ que a forma que a alternativa foi apresentada, isso nπo foi uma informaτπo. Foi uma desinformaτπo. Por que nπo esclareceu a coisa toda. E se o cara acreditasse na hist≤ria, teria acreditado numa ilusπo, mas assinado talvez a pr≤pria sentenτa de morte. Entπo vamos repetir a coisa toda, de outra forma.. vocΩ esta no lugar daquele cara. Estß na pior. AlguΘm aparece e diz que quer lhe ajudar, mas Θ uma embromada. Como vocΩ quer ser ajudado, vocΩ precisa acreditar que alguΘm vai te ajudar, entπo vocΩ resolve acreditar que aquilo que o cara estß falando Θ uma ajuda. O pior de tudo isso Θ que nπo estou falando de enganaτπo. ╔ de desinformaτπo. Esse Θ o motivo pelo qual existe legislaτπo obrigando os remΘdios e alimentos industrializados a especificarem o conte·do. ┴cido acetilsalicφlico Θ vendido sob o nome de aspirina. Aspirina Θ o nome registrado. Se vocΩ compra algo chamado AAS, que Θ o ┴cido ┴cetil Salicφlico, tß igual. Cura ou deixa de curar a dor de cabeτa do mesmo jeito. A diferenτa Θ a grana de propaganda, que faz vocΩ acreditar que comprando Aspirina ao invΘs de AAS, sua cabeτa melhora. A propaganda fixa a idΘia na sua cabeτa de que a Aspirina Θ melhor do que AAS. Para ser sincero, este parßgrafo inteiro Θ suposiτπo, porque na verdade eu nπo tomo nem uma coisa nem outra, entπo nπo sei dizer se os dois sπo ou nπo a mesma coisa (vai que me processam por isto..). Entπo qual a diferenτa entre a mentira e a desinformaτπo? A mentira Θ uma verdade que deixou de acontecer. A desinformaτπo Θ algo que aconteceu, mas contado a dar idΘia de que aconteceu diferente. Vamos para outro exemplo mais prßtico, eu falo pra vocΩ que nπo aguento mais de tanta mulher que nπo me deixa em paz, vivem telefonando procurando por mim. Eu posso nπo estar mentindo. Elas podem estar procurando por mim porque atendo ligaτ⌡es de uma empresa qualquer. Mas se eu mudo de assunto, quem me ouve acha outra coisa. Isso Θ desinformaτπo. Um melhor exemplo foi um cara com quem conversei, que Θ administrador de empresas numa fßbrica qualquer. Subitamente, viu que a coisa ia comeτar a cheirar mal. Piorar a um nφvel insuportßvel. Que que ele fez? Acordava mais cedo, ficava lendo revistinha de piadas e sacanagens, depois ficava brincando um pouco com o rosto no espelho. Umas coisas pra tirar a tensπo. Isso porque se chegasse no trabalho com jeito de que ia pra guerra, o pessoal ia desconfiar, muita gente ia pedir demissπo ou fazer corpo mole pra ser demitido e aφ a empresa iria realmente piorar. Talvez o pessoal mais capacitado desse o fora primeiro. Como todo mundo via ele com aquela cara confiante, ninguΘm suspeitava. Outro exemplo legal Θ o que considero a melhor forma de conseguir namorar mulheres bonitas, do tipo Top Model. VocΩ s≤ precisa namorar uma que seja extremamente bonita. E nem precisa namorar. Basta que vocΩ seja visto pelas outras com uma mulher (ou vßrias) de grande beleza. A curiosidade mata. Se vocΩ quiser conservar a sua, a receita tambΘm Θ vßlida. Uma mulher nunca assume perder para outra mulher. E se as evidΩncias forem bem plantadas, ela acredita. Claro, nada impede que a mulher tente e faτa esse tipo de jogo. Dar a entender que estß afim de sair da relaτπo, quando quer mesmo Θ que o cara a peτa em casamento. Jß passei por isto. Ou pelo menos acredito ter passado. Nunca vou saber. Os melhores exemplos de desinformaτπo, os mais gritantes podem ser vistos todos os dias nos grandes jornais. VocΩ tem uma notφcia, ou no jornal ou na televisπo ou rßdio. Nπo importa. Dias depois o resultado daquela notφcia Θ completamente diferente do esperado. Era desinformaτπo. Na ßrea econ⌠mica, Θ tiro e queda. Teve o caso de uma famoso(a) comentarista da TV que disse (isso faz algum tempo) que depositar na caderneta de poupanτa ia dar mais lucro que depositar no d≤lar. Dia seguinte, governo emitia portaria obrigando os bancos a aceitarem depositos altos nas cadernetas de poupanτa. No terceiro dia, o d≤lar jß tinha baixado de preτo, a cotaτπo no paralelo estava alcanτando o oficial. No quarto dia, podia-se encontrar d≤lar no paralelo para venda, mais barato do que no oficial (*). Um cara que conheτo, cujo apelido Θ Moß, ele nπo acreditou nessa hist≤ria. E foi no quarto dia, uma sexta feira, investir o salßrio dele em d≤lar, lß num doleiro. O ·nico. Todo mundo estava fazendo o contrßrio. Vendendo a poupanτa em d≤lar (tempos do cruzeiro ou cruzado) e aplicando na caderneta de poupanτa. Um mΩs e alguns dias depois, sem nem levantar os olhos, outro comentarista da mesma emissora, que nπo tinha nada a ver com o estardalhaτo da notφcia da poupanτa X d≤lares comentou. - Quem investiu em d≤lares este mΩs, fez um ≤timo neg≤cio. Chocante, nΘ? O fato Θ que esse tipo de coisa acontece o tempo todo e as pessoas tomam a coisa como verdadeira s≤ por que passa em cadeia nacional. Ou porque o sujeito tem um passado muito ilustre. Dizia um amigo meu que o Senador Roberto Campos escreve umas colunas de economia (nπo sei). E que faz algum tempo, esse mesmo Sen. Roberto Campos escrevia nessas colunas que o Brasil deveria abandonar essa polφtica retr≤grada de nπo abrir o mercado, a melhor coisa a fazer era se render ao grande exemplo dos chamados "Tigres Asißticos". Hoje, esse meu amigo me fala que o mesmo Sen. Roberto Campos (jß me falaram que em outros tempos ele era apelidado de "Bob Fields") nπo elogia mais o exemplo dos "Tigres Asißticos". Alißs faz um certo tempo que parou de evocar os "Tigres Asißticos" como exemplo de Economia que deu certo. Vale lembrar que uma coluna de jornal Θ um texto opinativo, o sujeito escreve a opiniπo dele. Todo mundo tem direito a liberdade de opiniπo, tß na Constituiτπo. TambΘm jß ouvi falar da piada que "o economista Θ um ser dedicado ao amanhπ, porque o que ele previu ontem, nπo aconteceu hoje". ╔ bom tomar dicas de economia com uma pitada de sal. A imprensa tem um poder muito grande de manipulaτπo da realidade. Um certo jornal tinha como propaganda (muito boa, por sinal) relatar um monte de coisas que alguΘm fez. Depois mostrava a cara do sujeito. Era o Adolph Hitler. Pra quem nπo sabe, foi o primeiro a sacar o valor da propaganda como arma e Θ estudado por quem faz publicidade. Vou terminar com um fato que realmente aconteceu na Calif≤rnia. Os caras estavam apagando um incΩndio numa floresta e passando por um lugar todo chamuscado, viram um homem carbonizado parecendo estar vestindo uma roupa de mergulho, completa com pΘs de pato e arpπo. Como Θ que um cara desses aparece no meio de uma floresta em chamas? Nos EUA, incΩndio em floresta Θ apagado com helic≤pteros com caτambas que sπo enchidas num lago pr≤ximo. O helic≤ptero vai com aquela caτamba pendurada atΘ o lago, mergulha e depois sobe com esse "balde de ßgua" pra jogar no fogo. A conclusπo que chegaram foi que o sujeito estava mergulhando quando foi "pescado" pelo "balde". E depois, jogado no incΩndio, junto com a ßgua. Chocante, nΘ? S≤ que a notφcia Θ falsa. Foi "plantada" por ativistas interessados em checar se a imprensa realmente se preocupava com a veracidade daquilo que publicava. E o pior Θ que um n·mero de jornais publicou a notφcia como verdadeira. Outros nπo. Onde estß a desinformaτπo neste parßgrafo? No inφcio, quando falei que ia contar um fato que "realmente aconteceu". S≤ no final Θ que expliquei que o "fato" era que ativistas "plantaram" um notφcia falsa e alguns jornais acreditaram. "Confia em Alß, mas amarre seu camelo.." Velho ditado ßrabe. ------------------------------ (*) Havia um ditado inclusive que o Brasil Θ o ·nico paφs do mundo onde: Os capitπes perdem o rumo. As prostitutas se apaixonam. Traficante se vicia. Aposentado trabalha. A oposiτπo Θ maioria no governo. E o d≤lar consegue ficar mais barato no paralelo do que no cΓmbio oficial. Minha vida como Test-Driver de Games wolf_n@hotmail.com Tudo comeτou quando eu tinha uns 10, 11 anos, mais ou menos na quarta serie. Um dos meus amigos havia comprado um 482 Dx2/66, para a Θpoca uma verdadeira maquina. E de vez em quando ele comentava comigo que tinha pego o jogo Y, jogado o jogo X mas eu nunca me interessei muito. Na Θpoca n≤s jß ficßvamos o mΩs inteiro, juntando grana pra ir jogar fliperama nesses PlayLands da vida, bons tempo...eu nem enxergava muito bem a tela devido ao meu tamanho..Gastßvamos verdadeiras FORTUNAS, era a economia do mΩs inteiro, mais ou menos uns vinte paus. ═amos em 3 entπo era mais ou menos60 paus em ficha !!! Me lembro muito bem, chegßvamos no shopping logo depois do almoτo, umas 15:00 (l≤gico, pra economizar mais grana hehehe). Sempre marcavamos um lugar de encontro, s≤ que nunca funcionava. 5 minutos atrasado e os caras nπo agⁿentavam de ansiedade e a essas alturas eles jß deviam estar lß no flipper. E quando a gente entrava lß, vixe...me sentia em outro mundo. S≤ saφamos de lß quando o ·ltimo tostπo tivesse acabado, mentira...de vez em quando a gente economizava uma grana para dividir um refrigerante...hehehe. Acabando a maratona eletr⌠nica, ligßvamos para nossos pais nos pegarmos. E no carro, voltando para casa: - Como foi o filme filho ?? - Filme ?? Ah sim...(esquecia que a desculpa que n≤s dßvamos era a de que φamos assistir algum filme) Foi ≤timo pai ! Muito bom mesmo. Foi assim durante algum tempo, atΘ que em um Sßbado, meu amigo me telefona e pergunta se eu nπo queria ir atΘ a casa dele. Fui. Uma vez lß, eu comecei a jogar Mega-Drive e ele a jogar computador. Vendo ele jogamdo computador, fiquei um tanto que impressionado, que imagens !! Perfeito !! E todo aquele sangue de Doom escorrendo pelas fases. Tomei gosto pela coisa rßpido, e todo Sßbado eu ia bater o ponto na casa de meu amigo. Jogßvamos principalmente Doom e Wolf 3D, no comeτo tinha aquelas nßuseas, aquela tontura. Saφa de lß com Γnsia de v⌠mito, de tanto jogar hehehe. Bom em mais ou menos dois meses eu jß tinha viciado na coisa. Comprava todas revista de jogos que tinham na banca. E daφ comeτou surgir um problema...DROGA! Eu jß estava mais do que fanßtico por jogos de computador, S╙ QUE EU AINDA N├O TINHA COMPUTADOR ! E nπo ia ser fßcil convencer meu pai. Bom o que eu fiz, armei aquele discurso e disparei tudo no meu pai. - Pai, estava pensando, serß que nπo estß na hora da gente comprar um computador ?? Eu vou poder fazer todos meus trabalhos escolares, estudar, e vocΩ vai poder administrar as despesas daqui de casa.....Sem falar nessa Internet, ali vou poder fazer todas as minhas pesquisas para a escola. E por ai foi, para meu espanto quando eu acabei meu discurso ele disse: - Realmente filho, eu jß tinha pensado nisso. Bom vamos ver. Eu sei que ap≤s duas semanas eu jß tinha um computador !!! Um Aptiva. (argh!!) Escolhemos IBM porque aqui em casa ninguΘm tinha muita experiΩncia com computadores, e a IBM prometia tudo aquilo de Suporte TΘcnico On-Line etc... Meu pai tambΘm me colocou num curso de computaτπo, uma coisa incrφvel !!! Acho que eu jß sabia 97% das coisas ensinadas lß. Que lixo !!! Nπo vou citar o nome da escola, mas vou dar uma dica, o nome Θ sin⌠nimo da palavra AJUDA, capto ?? Minha vida mudo completamente, eu chegava da escola e nem almoτava. Ia direto pro computador com um monte de disquetes lotados de jogos e CD's. Era na frente do micro que eu passava a tarde. Meu rendimento escolar caiu um pouco, e l≤gico que meu pai comeτou a me encher o saco. Reclamar que eu nπo fazia mais atividades fφsicas, nπo estudava direito Etc... E surgiu um outro problema, o tempo foi passando e meu computador foi ficando desatualizado, jß nπo rodava muito bem aqueles PUT* jogos. Mesmo assim eu fui levando. Daφ comeτou aquela febre de jogos que permitiam jogar por modem, foi quase o fim da picada pro meu pai. Eu e um amigo meu (aquele mesmo da quarta serie) ficßvamos mais ou menos duas horas jogando Duke Nukem 3D. Nem preciso dizer o tamanho da conta telef⌠nica... Meu pai muito bravo, simplesmente me proφbe de usar o computador para jogar ! Deus !! Eu cheguei a chorar !! Tinha de arranjar um jeito de reverter a situaτπo. Folheando uma revista de informßtica, na parte de jogos, tive a idΘia de mandar um e-mail para a redaτπo de uma revista falando sobre mim, minha experiΩncia com jogos e se eles nπo precisavam de um piloto de jogos. ╔ obvio que minhas esperanτas eram quase zero, pois algum tempo atrßs, jß tinha mandado uma carta dizendo a mesma coisa para uma revista de video-game. Dois dias depois, checando meu e-mail, vejo uma resposta da revista. Meu coraτπo quase pulou da minha boca !! Tinha medo de ler aquele E-mail. Quando eu li, nπo acreditava !! Reli umas 25 vezes o e-mail !! Eles diziam que meu e-mail veio em boa hora, pois eles precisavam de mais um piloto. Pediram meu telefone. Na hora eu respondi com meu telefone. Na tarde seguinte uma pessoa da redaτπo telefona e conversa comigo. Eles disseram que eram exigentes e como avaliaτπo pediram que eu fizesse uma matΘria sobre qualquer jogo que eu tivesse. Achei simples, eu jß tinha lido tantas revistas de jogos, ia ser bico. Fiz a matΘria e mandei. No mesmo dia, ligaram para casa dizendo que o texto estava bom, bem dentro do que eles queriam e tudo bem, eu estava contratado !!! Meu que sonho !! Bom, minha primeira pergunta: - Quando comeτo ?? Ai vem a melhor parte da hist≤ria, eu contratado, ainda estava com meu velho computador, aquele mesmo que eu estava loco pra fazer o upgrade. Digamos que foi fßcil. - Pai, vocΩ nπo sabe, fui contratado pra trabalhar de piloto de jogos numa revista !! - Que bom filho !! Como Θ que foi ?? Eles te chamaram ou vocΩ se ofereceu ? - Eu jß tinha mandado um e-mail alguns dias atrßs. - Ah tß.... - PaiΩΩ...tem um porΘm....Eu vou precisar de uma maquina mais poderosa. (Meu pai pensativo) - Hummz, que configuraτπo ?? - Acho que um Pentium 166/mmx, com 32 Mg de Ram, kit multimφdia de 10x, HD de 1.7 deve dß. (Meu pai com voz de derrotado) - Ok, liga pro cara que vocΩ conhece e vΩ quanto vai sair... Simples nπo ? Em uma semana eu jß estava com minha nova mßquina e uns 30 jogos novos, eu tinha que me atualizar...afinal era meu trabalho....:-) Duas da manhπ de Segunda-feira: - Oque ??!! VocΩ ainda estß aφ, nesta merd* ??? - P⌠ pai !!! Da licenτa !! Estou trabalhando !!!! E foi assim que consegui tudo que queria, o "emprego" dos meus sonhos, um ≤timo computador pra roda tudo que Θ jogo e o principal, carta branca para jogar quando quiser a hora que quiser, afinal, eu estava trabalhando....:) Ap≤s um tempo, a revista infelizmente fechou, nem fiquei assim tπo preocupado, afinal meu pai jß tinha desencanado com coisa e hoje em dia ele nem reclama tanto... Mas eu continuo aqui, sempre a par dos ·ltimos lanτamentos, ·ltimas tecnologia, e l≤gico, jogando pra caramba ! Afinal de contas, Θ disso que eu realmente gosto !!! Entrevista com um Autor de Vφrus de Computador (Brasileiro) Tudo comeτou com uma inocente carta... From: ?????@????.com Hola... Li numa superinterresante antiga que voce se interessa por virus de computador... Va para http://www.avp.ch/avp e de uma olhada nos virus HardCore e na familia Vecna... Talvez eu possa ajudar a zine...[..] Alguns de meus virus estπo publicados em alguans zines, como a VLAD, a Infected Moscow e, agora, na 29A... Se voce souber assembler, e tiver interesse, posso mandar os sources pra voce... Vecna/29A A Superinteressante em questπo foi meu passaporte pra fama, jß faz algum tempo e realmente, vφrus de computador era algo que fascinava todo mundo, um tempo antes. Eu tinha ido em Buenos Aires, entre outras coisas, para encontrar gente que manjasse do assunto. E por aφ vai. Jß encontrei muitos que tinham paixπo por vφrus. Um ou outro atΘ confessava que o sonho era fazer um vφrus "indetectßvel". Mas foi o primeiro que encontrei que tinha chegado ao ponto de ter uma trajet≤ria internacional como autor de vφrus. Segue a entrevista: BE > Gostaria de ser entrevistado para o Barata Eletrica? VECNA> Ficaria orgulhoso de ser entrevistado, desde que nπo precise revelar minha identidade ou coisas que me levem a ser descobertos... Muitas pessoas ainda nπo separaram virus de destruicao... BE>Fica tranquilo. Eu so' sei seu email e nem isso eu guardo de memoria.. com tanto email que eu recebo, bicho, nπo dß pΘ. VECNA> Legal.. BE>Aquela pergunta bem comum de toda entrevista. Como voce comecou a mexer com computadores? e que caminho percorreu ate'chegar aos virus? VECNA> Em 1988, eu era ainda guri, e sempre quis um video-game. Meus pais, depois de juntar dinheiro por um tempo, resolveram me dar um computador, um poderoso CP-400 color2 :-0 Eu tinha apenas uma TV branco-e-preto e um aparelho de fita K7. Mais ou menos nessa epoca, li numa revista gringa que nπo me lembro o nome, como fazer um virus de boot para o MSX. Pensei entπo escrever um virus tambem, mas parece que infectar uma fita K7 Θ impossivel. E eu ainda tentava faze-lo em pascal interpretado. :-) BE> Realmente, nπo Θ fßcil. Continuando.. VECNA> Em 1991, aproximadamente, consegui um computador PC, e junto com ele, estava um antivirus, o F-PROT, que tinha a descriτπo de varios virus. Voltei a me interessar por eles, e tentei escrever um. Como nπo sabia como um virus infectava, criei minha proprio tecnica. Eu tirava do arquivo EXE ou COM a extensπo, e copiava, com o mesmo nome do arquivo original, meu virus. Quando era executado, ele procurava outros arquivos e fazia o mesmo, e depois executava o arquivo original, que estava sem a extensπo EXE ou COM. Tudo feito em turbo pascal. Enfim eu tinha escrito um virus, e, depois de algumas melhoras(o virus original nπo mudava de diretorio), infectei uns programas e mandei para uma BBS(nπo faτo mais esse tipo de coisas estupidas). O meu primeiro virus Θ detectade como HLL.IMP, e seus sucessores sπo HLL.Banshee e HLL.Knight (HLL porque sπo escritos em uma High Level Language, Turbo Pascal, no caso) BE> Pelo visto vocΩ foi atΘ o limite do Turbo Pascal, como linguagem bßsica pra aprender programaτπo. Mas e depois, pra divulgar e progredir atΘ o atual VECNA? VECNA> Fiquei por uns 2 anos aterrorizando BBS e grupos de hackers de BBSs, quando eu consegui o antivirus russo AVP(um dos melhores que existe, pegue jß o seu em http://www.avp.ch), que tinha descriτ⌡es super-detalhadas sobre virus. Foi ai que aprendi a fazer virus de verdade, em assembler, residentes em memoria. Aprendi a fazer virus com um antivirus. :-) BE> Os primeiros Viruscan tambΘm traziam informaτ⌡es detalhadas sobre os vφrus que limpava. Hoje, acho que s≤ o F-Prot faz isso. Mas continua.. VECNA> Em 1995, quando entrei na faculdade, eu estava escrevendo um virus de boot, chamado por mim de Hardcore2. Como as aulas eram muitas chatas(ou eu muito burro, ja que reprovei em todas as materias, e abandonei o curso de BCC), resolvi terminar o virus nos laboratorios. Nπo preciso dizer que deu tudo errado, o virus sai fora de controle, e o virus infectou todos os computadores da universidade. A grande epidemia do BadBoot(como o Scan chama o HardCore2) aqui no Sul comeτou assim. :( Tambem nessa epoca mandei para a revista VLAD um virus, Vecna Live, que infectava arquivos EXE e boots de disquete. Qark, o editor da zine, mandou um email elogiando-me, e considerando o melhor virus writer do Brasil. O virus foi publicado na VLAD#7. O reconhecimento de um dos melhores virus writer da historia apenas aumentou meu orgulho e me estimulou a aprender mais. BE> Com certeza. VECNA> Depois que desisti do curso, fiquei sem acesso a internet atΘ fins de 1996. Quando voltei a scene, juntei-me ao grupo russo SGWW, sendo o primeiro membro de fora da ex-URSS. Escrevi para o SGWW o virus Outsider, que ainda nπo Θ detectado por muitos AVs. Depois de 6 meses, resolvi sair do SGWW, por causa dos problemas de comunicaτπo que tinhamos, pois poucos membros tinham acesso a internet, menos ainda sabiam falar ingles, e eramos obrigados a usar PGP em todas as mensagens, por causa das leis russas. BE> Chocante.. VECNA> Fiquei sem grupo por cerca de 2 meses, quando fui convidado por juntarme a 29A, um grupo espanhol e ao SLAM, internacional. Optei pelo 29A, pois jß conhecia alguns membros, e como o grupo era baseado na internet, e eu falo espanhol fluentemente, me senti em casa. A nossa segunda zine, que esta para ser publicada nos proximos dias, terß varios artigos e virus meus. E para a proxima, podem se preparar para virus de win32(win95 e winNT), que estou desenvolvendo. Visite os nossos labs, em http://29a.islatortuga.com, e pegue nossa zine e montes de informaτ⌡es. Hoje, 29A Θ considerado como um dos melhores grupos de virus, e somos responsaveis pelos virus win32.Cabanas, o primeiro virus compativel com o winNT, alem de residente, anti-debugging e anti-heuristic, Esperanto, o primeiro virus que funciona em PCs e Macs e o famoso wm.CAP, que Θ o virus mais comum da atualidade (quem nπo conhece alguem que foi infectado por ele?? ;-) BE> - Voce pensa nas suas criacoes como obras de arte de programacao ou passos em direcao a uma criatura artificial, capaz de auto-reproducao? Qual lado que te cativa mais? VECNA> Eu considero os virus como poesias eletronicas. Mas a ideia de vida artificial pode ser desenvolvida, e acredito que tem futuro. De fato, o ponto mais dificil, que Θ a heranτa genetica presente nos seres vivos, jß esta sendo estudada, e acredito que logo logo veremos algum virus de computador sendo consideerado como vida artificial. BE> - Ja' avaliaste revistas e grupos argentinos de producao de virus, tal como Virus Report e Minotauro? Que acha de publicacoes brasileiras, como a Quebra_de_Sigilo? VECNA> Eu conheτo apenas a Minotauro e a umas outras publicadas na Argentina. Embora elas nπo sejam ruins, nπo sπo muito avanτadas tecnicamente, e se dedicam, mais que tudo, a scene argentina. Os assuntos dos artigos sπo uma boa para os iniciantes, mas publicaτ⌡es gringas tratam desses assuntos com mais detalhes. BE> Bom, voce ja' esta' num estagio bem avancado da codificacao em assembler. Para o iniciante, voce considera que o A86 e o D86 sirvam realmente como assembler e debuger, para aqueles que nao tem um TASM ou MASM ou Sourcer a disposicao? Qual a sua ideia sobre esses compiladores? VECNA> O A86 Θ um excelente assembler, e Θ shareware, o que Θ bom. O unico problema Θ que somente a versπo registrada, que nem mesmo nos sites de warez tem, pode assemblar instruτ⌡es para 386+. O D86 nπo Θ muito bom, e Θ meio confuso de usar. Dos sharewares e freewares, eu prefiro o MegaDebugger e o TR. Mas bom mesmo Θ o SoftIce, que permite por breakpoints atΘ na ROM, e Θ totalmente em modo protegido. BE> Existem atualmente varias pacotes de fabricacao de virus, tanto para iniciantes quanto avancados e tanto para virus comuns como para virus de macro. Inclusive, ao visitar algumas paginas de virus-writers, parece que esta' havendo uma explosao de grupos de virus, em todo mundo. Como voce ve essas inovacoes? VECNA> Os kits para fazer virus sπo dificeis de programar, e por isso, requerem um programador experiente. Mas jß para usa-los, nπo se precisa de muita inteligencia. Isso explica as 2000 variaτ⌡es do VCL que se vem por ai. Mas se esses kits ajudam a criar um interesse por virus, e as pessoas buscam depois se aprimorar mais, vejo eles como uma coisa boa. Muitos grupos estπo aparecendo, acredito que por causa da internet. Alguns sπo bons, mas a maioria fala mais do que faz. Os grupos sπo um excelente meio de aprender, onde voce pode trocar ideias, testar virus e coisas do tipo, sem precisar infectar usuarios inocentes BE>Falando nisso, que que voce acha do Internet Liberation Front? VECNA> Acho bem legal, e Θ um dos poucos lugares na internet que da pra encontrar informaτ⌡es sem medo que na semana que vem elas ja tenham sumido... BE> - Alias e' uma coisa interessante, os virus writers tem mais bibliografia que os zines que falam so' de hacking. Mexer com virus vicia? VECNA> Com certeza. Eu acredito que nπo hß limites paar o que se possa fazer com computadores. Quando voce cria seu primeiro virus, voce descobre que existem tecnicas avanτadas que voce nπo sabe ainda. Entπo voce aprende elas, e faz um novo virus. Mas os virus comeτam a ser um vicio quando voce comeτa a criar coisas novas. ENGENHARIA SOCIAL A LA DITADURA Derneval R.R. Cunha Como jß comentei num Barata ElΘtrica anterior, Engenharia Social Θ um jargπo para a extraτπo de informaτπo de outra pessoa que, sem essa determinada malandragem, nπo revelaria nada. Muita gente acha e atΘ me fala, que eu me preocupo demais com esse tipo de paran≤ia, sobre privacidade. Que razπo existe para que se preocupar com detalhes φntimos? Pra que se esconder ou tentar ocultar dados que no fundo, podem nπo significar nada? Nπo era coisa de procurar um psic≤logo? Poderia atΘ ser. No Brasil que aparece na TV, s≤ vai pra cadeia quem realmente Θ culpado de alguma coisa. Se Θ culpado, merece ser submetido a um julgamento e etc, etc.. Entπo nπo existiria razπo pra se temer que as pessoas ou o Sistema saiba mais sobre n≤s e o nosso passado. Tudo isso seria uma beleza, se vivessemos no mundo da TV. Na vida real, se vocΩ age ou interage, estß arriscado a errar. Quem nπo vive, nπo erra. Um amigo meu achava que nπo devia nada a ninguΘm, atΘ que inventaram que ele era da situaτπo, embora militasse na oposiτπo. Pessoalmente, jß tive vßrias experiΩncias que comprovaram a necessidade da pessoa resguardar informaτπo sobre si pr≤pria. A mais fßcil de entender, pra explicar como pode fazer diferenτa, conservar alguns segredos, foi quando tive uma namorada mutante. Pra quem nπo sabe, mutante (pelo menos pra mim) Θ aquela mulher que quando vocΩ conhece, acha que Θ uma verdadeira pantera. Depois, na cama, percebe que Θ uma tigresa. E assim vai, atΘ vocΩ enxergar uma vφbora (passando por vßrios animais). Pra simplificar, jß passei por situaτπo semelhante a retratada naquele filme Addicted to Love. Nπo vou falar de qual lado eu estava. Vamos dizer apenas que se ela soubesse de um lance X sobre mim, teria conseguido postergar o fim do namoro, talvez pra mais um ano, pela chantagem. Sei que ela deve estar falando um monte de mentiras sobre mim, pra quem quer que se ponha a ouvir. Dß pra perceber que nπo basta ser honesto, Θ preciso que ninguΘm queira estragar com sua vida. No filme Au Revoir Les Enfants, me contaram que existe uma coisa que atormenta atΘ hoje, os franceses, o fato de que muito francΩs, durante a 2a Guerra Mundial, lucrou com a invasπo alemπ. Lacombe Lucien, outro filme francΩs, tambΘm p⌡e o dedo na ferida. Os alemπes recebiam de 2 a 3 mil delaτ⌡es por dia, do tipo "meu patrπo Θ judeu", "minha vizinha Θ judia", etc, etc.. E era bem fßcil ir pro campo de concentraτπo, naquele tempo.. Mas vamos pensar em termos de Brasil. Me falaram, nπo sei se Θ verdade, que.. uma grande parte dos crimes no Brasil sπo resolvidos porque alguΘm vai lß e deda. Desde escΓndalo financeiro atΘ sequestro e sei mais lß o que. Tudo depende do crime prinicipalmente ter alguma repercussπo, ≤bvio. AlguΘm acaba indo no telefone e avisa. Mas as vezes, esse aviso Θ falso. E um inocente nunca mais consegue explicar que focinho de porco nπo Θ tomada. Porque todo mundo quer ouvir a confissπo de um criminoso. Coisa ruim tΘm ibope. Mas defender a verdade, nem sempre. Nπo Θ mais fßcil acreditar que o funcionßrio dedicado Θ puxa-saco do patrπo do que pensar que simplesmente ele tem amor ao trabalho? Pois Θ, mas uma vez que a mentira foi lanτada, que diferenτa faz? Entπo vamos comentar que o Brasil jß passou por situaτ⌡es onde a palavra de uma pessoa podia botar a outra no xilindr≤ e .. com uma torturazinha incluφda. Durante a Θpoca do Vargas e durante o AI-5. Como Θ que funcionava o esquema? Existia um troτo chamado DOPS, Departamento da Ordem e Paz Social(?). Entπo, se havia uma den·ncia, mandavam gente pra ver se tinha ou nπo fundamento, a coisa. Engraτado que o arquivo de informantes desapareceu, mas se sabe que haviam "estudantes" encarregados de vigiar professores universitßrios e outras coisas do gΩnero. Tinha gente que engordava o orτamento, trabalhando pro governo. E o possφvel suspeito tinha uma ficha para onde iam todos os dados coletados. S≤ por alguns casos famosos, pode-se ver como "focinho de porco nπo Θ tomada". Gilberto Gil "integrava um grupo de cantores e compositores de orientaτπo filo-comunista, em franca atividade nos meios culturais". A atriz Cacilda Becker tinha na ficha dela "autora de peτas de teatro". O Gabeira teria, se nπo me falha a mem≤ria, mencionado numa entrevista que o advogado dele jß tinha sido torturado antes dele entrar na clandestinidade. E falando de tortura, sente s≤ o drama: "Uma agΩncia de contra-investigaτπo nπo Θ um tribunal de justiτa. Ela existe para obter informaτπo sobre as possibilidades, mΘtodos e intenτ⌡es de grupos hostis ou subversivos, a fim de proteger o Estado contra seus ataques. Disso se conclui que o objetivo de um interrogat≤rio nπo Θ fornecer dados para que a Justiτa Criminal processa-los; seu objetivo real Θ obter o mßximo possφvel de informaτ⌡es. Para conseguir isso, serß necessßrio, frequentemente, recorrer a mΘtodos de interrogat≤rio, que, legalmente, constituem violΩncia. ╔ assaz importante que isto seja muito bem entendido por todos aqueles que lidam com o problema, para que o interrogador nπo venha a ser inquietado para observar as regras estritas do direito". "Para saber quem falarß mais rßpido, Θ conveniente observar qualquer fraqueza de carßter, como medo, hßbitos nervosos ou excesso de confianτa. Informaτ⌡es sobre o passado dos prisioneiros podem ser usadas paa jogar um contra o outro, utilizando-se de ardis, como a leitura correta ou incorreta de depoimentos, obetendo-se a cooperaτπo de um ou de outro". Depois vem as formas de aproximaτπo para com o prisioneiro: Inicialmente o interrogador aparece como uma mßquina, fria e bem regulada. Insensφvel e eficiente. Voz mon≤tona e sem emoτπo. Ou pode surgir que nem o Rambo, ameaτando ir na jugular, forτando a barra e insultando. Se houver suspeita de que o preso mente, o interrogador se finge de tolo. Se a vφtima jß apanhou e acha que ainda vai apanhar, o interrogador vira gentil como um psic≤logo. Quer dizer, bem naquele estilo de vendedor: "com calma e com jeito, a gente engana o sujeito". Claro que nem sempre a coisa envolvia tortura fφsica. O interrogador poderia chegar na casa do sujeito, com um papo do tipo: "pintou um probleminha lß na delegacia, precisamos de sua colaboraτπo, Θ s≤ cinco minutos, vamos lß?". No caminho para o Distrito Policial, vinha os comentßrios: "sabe como Θ, uns terrorista foram presos e seu nome foi mencionado, como temos certeza da sua inocΩncia, afinal de contas, famφlia de posse, seu pai Θ isso e aquilo, sua mπe deu aula lß no colΘgio dos meus filhos, vocΩ nπo tem cara de quem teria associaτ⌡es tπo horrφveis. S≤ que precisamos ver que hist≤ria Θ essa e pensar alguma coisa pra livrar sua cara, senπo vocΩ vai pro pau-de-arara. VocΩ sabe algo que possa ajudar a gente?" Sutil, nΘ? Uma hist≤ria contada por um infeliz correspondente de guerra brasileiro (acho que saiu na antiga revista Realidade) contava que o exΘrcito vietnamita conseguia de vez em quando que os Vietcongs capturados soltassem o serviτo, apelando pra moral do cara. O sujeito chegava preparado pra sofrer e o policial falava qualquer coisa assim: "t⌠ te sacando. VocΩ nπo Θ uma pessoal qualquer. Os outros ali na cela, sπo todos uns bunda-mole, mas vocΩ tem jeito de quem nasceu pra comandar. Nπo te levam a sΘrio, mas eu e vocΩ sabemos que somos lφderes. Eu de um lado, vocΩ do outro". O cara ficava com o ego lß em cima. Aφ o policial completava: "S≤ que eu preciso achar essa explosivo que vocΩ ou seus colegas armaram. O tempo Θ escasso. Depois que a bomba explodir, sua vida nπo vale nada. Acho que vou te dar uma meia hora pra pensar. Se eu nπo souber pela sua boca dessa troτo, antes daquele cara ali (aponta pra alguΘm), amanhπ vocΩ vai aparecer nos jornais. Morto. Acidente de motocicleta. Eu mesmo vou preparar a cena. VocΩ vai estar sem documentos, sua famφlia nem vai saber que Θ vocΩ. NinguΘm vai saber que vocΩ morreu pela gl≤ria da revoluτπo comunista. Vai ser enterrado como indigente". Parece que funcionou horrores, lß. No Oriente, o culto aos antepassados Θ quase uma religiπo. O pessoal valoriza muito mais do que atualmente se faz aqui, no dia de Finados. Serß que isso foi usado aqui no Brasil, durante a ditadura? Nπo sei. Sei que muita gente morria atropelada, naquele tempo. A tal ponto que um "interrogador" confessou que esse mΘtodo deixou de ser usado, pois atΘ os rep≤rteres jß estavam ficando bons em descobrir a diferenτa entre os verdadeiros e falsos atropelamentos. Tudo isso Θ um tempo que jß foi, mas Θ legal sempre tomar cuidado. Afinal de contas, como Θ que foi aquele caso lß de Diadema e o da Favela Naval? Serß que aquilo nunca mais vai se repetir? Por outro lado, o Brasil jß teve cerca de 8 Constituiτ⌡es. Serß que a atual vai durar atΘ 2.100? E serß que seu amigo vai continuar sempre seu amigo? Sua esposa ou namorada nunca vai te trair? LEI DE DIREITOS AUTORAIS LEI N║ 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 Altera, atualiza e consolida a legislaτπo sobre direitos autorais e dß outras providΩncias. O P R E S I D E N T E D A R E P ┌ B L I C A Faτo saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Tφtulo I Disposiτ⌡es Preliminares Art. 1║ Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominaτπo os direitos de autor e os que lhes sπo conexos. Art. 2║ Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarπo da proteτπo assegurada nos acordos, convenτ⌡es e tratados em vigor no Brasil. Parßgrafo ·nico. Aplica-se o disposto nesta Lei aos nacionais ou pessoas domiciliadas em paφs que assegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade na proteτπo aos direitos autorais ou equivalentes. Art. 3║ Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens m≤veis. Art. 4║ Interpretam-se restritivamente os neg≤cios jurφdicos sobre os direitos autorais. Art. 5║ Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - publicaτπo - o oferecimento de obra literßria, artφstica ou cientφfica ao conhecimento do p·blico, com o consentimento do autor, ou de qualquer outro titular de direito de autor, por qualquer forma ou processo; II - transmissπo ou emissπo - a difusπo de sons ou de sons e imagens, por meio de ondas radioelΘtricas; sinais de satΘlite; fio, cabo ou outro condutor; meios ≤ticos ou qualquer outro processo eletromagnΘtico; III - retransmissπo - a emissπo simultΓnea da transmissπo de uma empresa por outra; IV - distribuiτπo - a colocaτπo α disposiτπo do p·blico do original ou c≤pia de obras literßrias, artφsticas ou cientφficas, interpretaτ⌡es ou execuτ⌡es fixadas e fonogramas, mediante a venda, locaτπo ou qualquer outra forma de transferΩncia de propriedade ou posse; V - comunicaτπo ao p·blico - ato mediante o qual a obra Θ colocada ao alcance do p·blico, por qualquer meio ou procedimento e que nπo consista na distribuiτπo de exemplares; VI - reproduτπo - a c≤pia de um ou vßrios exemplares de uma obra literßria, artφstica ou cientφfica ou de um fonograma, de qualquer forma tangφvel, incluindo qualquer armazenamento permanente ou temporßrio por meios eletr⌠nicos ou qualquer outro meio de fixaτπo que venha a ser desenvolvido; VII - contrafaτπo - a reproduτπo nπo autorizada; VIII - obra: a) em co-autoria - quando Θ criada em comum, por dois ou mais autores; b) an⌠nima - quando nπo se indica o nome do autor, por sua vontade ou por ser desconhecido; c) pseud⌠nima - quando o autor se oculta sob nome suposto; d) inΘdita - a que nπo haja sido objeto de publicaτπo; e) p≤stuma - a que se publique ap≤s a morte do autor; f) originßria - a criaτπo primφgena; g) derivada - a que, constituindo criaτπo intelectual nova, resulta da transformaτπo de obra originßria; h) coletiva - a criada por iniciativa, organizaτπo e responsabilidade de uma pessoa fφsica ou jurφdica, que a publica sob seu nome ou marca e que Θ constituφda pela participaτπo de diferentes autores, cujas contribuiτ⌡es se fundem numa criaτπo aut⌠noma; i) audiovisual - a que resulta da fixaτπo de imagens com ou sem som, que tenha a finalidade de criar, por meio de sua reproduτπo, a impressπo de movimento, independentemente dos processos de sua captaτπo, do suporte usado inicial ou posteriormente para fixß-lo, bem como dos meios utilizados para sua veiculaτπo; IX - fonograma - toda fixaτπo de sons de uma execuτπo ou interpretaτπo ou de outros sons, ou de uma representaτπo de sons que nπo seja uma fixaτπo incluφda em uma obra audiovisual; X - editor - a pessoa fφsica ou jurφdica α qual se atribui o direito exclusivo de reproduτπo da obra e o dever de divulgß-la, nos limites previstos no contrato de ediτπo; XI - produtor - a pessoa fφsica ou jurφdica que toma a iniciativa e tem a responsabilidade econ⌠mica da primeira fixaτπo do fonograma ou da obra audiovisual, qualquer que seja a natureza do suporte utilizado; XII - radiodifusπo - a transmissπo sem fio, inclusive por satΘlites, de sons ou imagens e sons ou das representaτ⌡es desses, para recepτπo ao p·blico e a transmissπo de sinais codificados, quando os meios de decodificaτπo sejam oferecidos ao p·blico pelo organismo de radiodifusπo ou com seu consentimento; XIII - artistas intΘrpretes ou executantes - todos os atores, cantores, m·sicos, bailarinos ou outras pessoas que representem um papel, cantem, recitem, declamem, interpretem ou executem em qualquer forma obras literßrias ou artφsticas ou express⌡es do folclore. Art. 6║ Nπo serπo de domφnio da Uniπo, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municφpios as obras por eles simplesmente subvencionadas. Tφtulo II Das Obras Intelectuais Capφtulo I Das Obras Protegidas Art. 7║ Sπo obras intelectuais protegidas as criaτ⌡es do espφrito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangφvel ou intangφvel, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: I - os textos de obras literßrias, artφsticas ou cientφficas; II - as conferΩncias, alocuτ⌡es, serm⌡es e outras obras da mesma natureza; III - as obras dramßticas e dramßtico-musicais; IV - as obras coreogrßficas e pantomφmicas, cuja execuτπo cΩnica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma; V - as composiτ⌡es musicais, tenham ou nπo letra; VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou nπo, inclusive as cinematogrßficas; VII - as obras fotogrßficas e as produzidas por qualquer processo anßlogo ao da fotografia; VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinΘtica; IX - as ilustraτ⌡es, cartas geogrßficas e outras obras da mesma natureza; X - os projetos, esboτos e obras plßsticas concernentes α geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciΩncia; XI - as adaptaτ⌡es, traduτ⌡es e outras transformaτ⌡es de obras originais, apresentadas como criaτπo intelectual nova; XII - os programas de computador; XIII - as coletΓneas ou compilaτ⌡es, antologias, enciclopΘdias, dicionßrios, bases de dados e outras obras, que, por sua seleτπo, organizaτπo ou disposiτπo de seu conte·do, constituam uma criaτπo intelectual. º 1║ Os programas de computador sπo objeto de legislaτπo especφfica, observadas as disposiτ⌡es desta Lei que lhes sejam aplicßveis. º 2║ A proteτπo concedida no inciso XIII nπo abarca os dados ou materiais em si mesmos e se entende sem prejuφzo de quaisquer direitos autorais que subsistam a respeito dos dados ou materiais contidos nas obras. º 3║ No domφnio das ciΩncias, a proteτπo recairß sobre a forma literßria ou artφstica, nπo abrangendo o seu conte·do cientφfico ou tΘcnico, sem prejuφzo dos direitos que protegem os demais campos da propriedade imaterial. Art. 8║ Nπo sπo objeto de proteτπo como direitos autorais de que trata esta Lei: I - as idΘias, procedimentos normativos, sistemas, mΘtodos, projetos ou conceitos matemßticos como tais; II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou neg≤cios; III - os formulßrios em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informaτπo, cientφfica ou nπo, e suas instruτ⌡es; IV - os textos de tratados ou convenτ⌡es, leis, decretos, regulamentos, decis⌡es judiciais e demais atos oficiais; V - as informaτ⌡es de uso comum tais como calendßrios, agendas, cadastros ou legendas; VI - os nomes e tφtulos isolados; VII - o aproveitamento industrial ou comercial das idΘias contidas nas obras. Art. 9║ └ c≤pia de obra de arte plßstica feita pelo pr≤prio autor Θ assegurada a mesma proteτπo de que goza o original. Art. 10. A proteτπo α obra intelectual abrange o seu tφtulo, se original e inconfundφvel com o de obra do mesmo gΩnero, divulgada anteriormente por outro autor. Parßgrafo ·nico. O tφtulo de publicaτ⌡es peri≤dicas, inclusive jornais, Θ protegido atΘ um ano ap≤s a saφda do seu ·ltimo n·mero, salvo se forem anuais, caso em que esse prazo se elevarß a dois anos. Capφtulo II Da Autoria das Obras Intelectuais Art. 11. Autor Θ a pessoa fφsica criadora de obra literßria, artφstica ou cientφfica. Parßgrafo ·nico. A proteτπo concedida ao autor poderß aplicar-se αs pessoas jurφdicas nos casos previstos nesta Lei. Art. 12. Para se identificar como autor, poderß o criador da obra literßria, artφstica ou cientφfica usar de seu nome civil, completo ou abreviado atΘ por suas iniciais, de pseud⌠nimo ou qualquer outro sinal convencional. Art. 13. Considera-se autor da obra intelectual, nπo havendo prova em contrßrio, aquele que, por uma das modalidades de identificaτπo referidas no artigo anterior, tiver, em conformidade com o uso, indicada ou anunciada essa qualidade na sua utilizaτπo. Art. 14. ╔ titular de direitos de autor quem adapta, traduz, arranja ou orquestra obra caφda no domφnio p·blico, nπo podendo opor-se a outra adaptaτπo, arranjo, orquestraτπo ou traduτπo, salvo se for c≤pia da sua. Art. 15. A co-autoria da obra Θ atribuφda αqueles em cujo nome, pseud⌠nimo ou sinal convencional for utilizada. º 1║ Nπo se considera co-autor quem simplesmente auxiliou o autor na produτπo da obra literßria, artφstica ou cientφfica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo sua ediτπo ou apresentaτπo por qualquer meio. º 2║ Ao co-autor, cuja contribuiτπo possa ser utilizada separadamente, sπo asseguradas todas as faculdades inerentes α sua criaτπo como obra individual, vedada, porΘm, a utilizaτπo que possa acarretar prejuφzo α exploraτπo da obra comum. Art. 16. Sπo co-autores da obra audiovisual o autor do assunto ou argumento literßrio, musical ou lφtero-musical e o diretor. Parßgrafo ·nico. Consideram-se co-autores de desenhos animados os que criam os desenhos utilizados na obra audiovisual. Art. 17. ╔ assegurada a proteτπo αs participaτ⌡es individuais em obras coletivas. º 1║ Qualquer dos participantes, no exercφcio de seus direitos morais, poderß proibir que se indique ou anuncie seu nome na obra coletiva, sem prejuφzo do direito de haver a remuneraτπo contratada. º 2║ Cabe ao organizador a titularidade dos direitos patrimoniais sobre o conjunto da obra coletiva. º 3║ O contrato com o organizador especificarß a contribuiτπo do participante, o prazo para entrega ou realizaτπo, a remuneraτπo e demais condiτ⌡es para sua execuτπo. Capφtulo III Do Registro das Obras Intelectuais Art. 18. A proteτπo aos direitos de que trata esta Lei independe de registro. Art. 19. ╔ facultado ao autor registrar a sua obra no ≤rgπo p·blico definido no caput e no º 1║ do art. 17 da Lei n║ 5.988, de 14 de dezembro de 1973. Art. 20. Para os serviτos de registro previstos nesta Lei serß cobrada retribuiτπo, cujo valor e processo de recolhimento serπo estabelecidos por ato do titular do ≤rgπo da administraτπo p·blica federal a que estiver vinculado o registro das obras intelectuais. Art. 21. Os serviτos de registro de que trata esta Lei serπo organizados conforme preceitua o º 2║ do art. 17 da Lei n║ 5.988, de 14 de dezembro de 1973. Tφtulo III Dos Direitos do Autor Capφtulo I Disposiτ⌡es Preliminares Art. 22. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou. Art. 23. Os co-autores da obra intelectual exercerπo, de comum acordo, os seus direitos, salvo convenτπo em contrßrio. Capφtulo II Dos Direitos Morais do Autor Art. 24. Sπo direitos morais do autor: I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; II - o de ter seu nome, pseud⌠nimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilizaτπo de sua obra; III - o de conservar a obra inΘdita; IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificaτ⌡es ou α prßtica de atos que, de qualquer forma, possam prejudicß-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputaτπo ou honra; V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada; VI - o de retirar de circulaτπo a obra ou de suspender qualquer forma de utilizaτπo jß autorizada, quando a circulaτπo ou utilizaτπo implicarem afronta α sua reputaτπo e imagem; VII - o de ter acesso a exemplar ·nico e raro da obra, quando se encontre legitimamente em poder de outrem, para o fim de, por meio de processo fotogrßfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua mem≤ria, de forma que cause o menor inconveniente possφvel a seu detentor, que, em todo caso, serß indenizado de qualquer dano ou prejuφzo que lhe seja causado. º 1║ Por morte do autor, transmitem-se a seus sucessores os direitos a que se referem os incisos I a IV. º 2║ Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra caφda em domφnio p·blico. º 3║ Nos casos dos incisos V e VI, ressalvam-se as prΘvias indenizaτ⌡es a terceiros, quando couberem. Art. 25. Cabe exclusivamente ao diretor o exercφcio dos direitos morais sobre a obra audiovisual. Art. 26. O autor poderß repudiar a autoria de projeto arquitet⌠nico alterado sem o seu consentimento durante a execuτπo ou ap≤s a conclusπo da construτπo. Parßgrafo ·nico. O proprietßrio da construτπo responde pelos danos que causar ao autor sempre que, ap≤s o rep·dio, der como sendo daquele a autoria do projeto repudiado. Art. 27. Os direitos morais do autor sπo inalienßveis e irrenuncißveis. Capφtulo III Dos Direitos Patrimoniais do Autor e de sua Duraτπo Art. 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literßria, artφstica ou cientφfica. Art. 29. Depende de autorizaτπo prΘvia e expressa do autor a utilizaτπo da obra, por quaisquer modalidades, tais como: I - a reproduτπo parcial ou integral; II - a ediτπo; III - a adaptaτπo, o arranjo musical e quaisquer outras transformaτ⌡es; IV - a traduτπo para qualquer idioma; V - a inclusπo em fonograma ou produτπo audiovisual; VI - a distribuiτπo, quando nπo intrφnseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para uso ou exploraτπo da obra; VII - a distribuiτπo para oferta de obras ou produτ⌡es mediante cabo, fibra ≤tica, satΘlite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usußrio realizar a seleτπo da obra ou produτπo para percebΩ-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e nos casos em que o acesso αs obras ou produτ⌡es se faτa por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usußrio; VIII - a utilizaτπo, direta ou indireta, da obra literßria, artφstica ou cientφfica, mediante: a) representaτπo, recitaτπo ou declamaτπo; b) execuτπo musical; c) emprego de alto-falante ou de sistemas anßlogos; d) radiodifusπo sonora ou televisiva; e) captaτπo de transmissπo de radiodifusπo em locais de freqⁿΩncia coletiva; f) sonorizaτπo ambiental; g) a exibiτπo audiovisual, cinematogrßfica ou por processo assemelhado; h) emprego de satΘlites artificiais; i) emprego de sistemas ≤ticos, fios telef⌠nicos ou nπo, cabos de qualquer tipo e meios de comunicaτπo similares que venham a ser adotados; j) exposiτπo de obras de artes plßsticas e figurativas; IX - a inclusπo em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as demais formas de arquivamento do gΩnero; X - quaisquer outras modalidades de utilizaτπo existentes ou que venham a ser inventadas. Art. 30. No exercφcio do direito de reproduτπo, o titular dos direitos autorais poderß colocar α disposiτπo do p·blico a obra, na forma, local e pelo tempo que desejar, a tφtulo oneroso ou gratuito. º 1║ O direito de exclusividade de reproduτπo nπo serß aplicßvel quando ela for temporßria e apenas tiver o prop≤sito de tornar a obra, fonograma ou interpretaτπo perceptφvel em meio eletr⌠nico ou quando for de natureza transit≤ria e incidental, desde que ocorra no curso do uso devidamente autorizado da obra, pelo titular. º 2║ Em qualquer modalidade de reproduτπo, a quantidade de exemplares serß informada e controlada, cabendo a quem reproduzir a obra a responsabilidade de manter os registros que permitam, ao autor, a fiscalizaτπo do aproveitamento econ⌠mico da exploraτπo. Art. 31. As diversas modalidades de utilizaτπo de obras literßrias, artφsticas ou cientφficas ou de fonogramas sπo independentes entre si, e a autorizaτπo concedida pelo autor, ou pelo produtor, respectivamente, nπo se estende a quaisquer das demais. Art. 32. Quando uma obra feita em regime de co-autoria nπo for divisφvel, nenhum dos co-autores, sob pena de responder por perdas e danos, poderß, sem consentimento dos demais, publicß-la ou autorizar-lhe a publicaτπo, salvo na coleτπo de suas obras completas. º 1║ Havendo divergΩncia, os co-autores decidirπo por maioria. º 2║ Ao co-autor dissidente Θ assegurado o direito de nπo contribuir para as despesas de publicaτπo, renunciando a sua parte nos lucros, e o de vedar que se inscreva seu nome na obra. º 3║ Cada co-autor pode, individualmente, sem aquiescΩncia dos outros, registrar a obra e defender os pr≤prios direitos contra terceiros. Art. 33. NinguΘm pode reproduzir obra que nπo pertenτa ao domφnio p·blico, a pretexto de anotß-la, comentß-la ou melhorß-la, sem permissπo do autor. Parßgrafo ·nico. Os comentßrios ou anotaτ⌡es poderπo ser publicados separadamente. Art. 34. As cartas missivas, cuja publicaτπo estß condicionada α permissπo do autor, poderπo ser juntadas como documento de prova em processos administrativos e judiciais. Art. 35. Quando o autor, em virtude de revisπo, tiver dado α obra versπo definitiva, nπo poderπo seus sucessores reproduzir vers⌡es anteriores. Art. 36. O direito de utilizaτπo econ⌠mica dos escritos publicados pela imprensa, dißria ou peri≤dica, com exceτπo dos assinados ou que apresentem sinal de reserva, pertence ao editor, salvo convenτπo em contrßrio. Parßgrafo ·nico. A autorizaτπo para utilizaτπo econ⌠mica de artigos assinados, para publicaτπo em dißrios e peri≤dicos, nπo produz efeito alΘm do prazo da periodicidade acrescido de vinte dias, a contar de sua publicaτπo, findo o qual recobra o autor o seu direito. Art. 37. A aquisiτπo do original de uma obra, ou de exemplar, nπo confere ao adquirente qualquer dos direitos patrimoniais do autor, salvo convenτπo em contrßrio entre as partes e os casos previstos nesta Lei. Art. 38. O autor tem o direito, irrenuncißvel e inalienßvel, de perceber, no mφnimo, cinco por cento sobre o aumento do preτo eventualmente verificßvel em cada revenda de obra de arte ou manuscrito, sendo originais, que houver alienado. Parßgrafo ·nico. Caso o autor nπo perceba o seu direito de seqⁿΩncia no ato da revenda, o vendedor Θ considerado depositßrio da quantia a ele devida, salvo se a operaτπo for realizada por leiloeiro, quando serß este o depositßrio. Art. 39. Os direitos patrimoniais do autor, excetuados os rendimentos resultantes de sua exploraτπo, nπo se comunicam, salvo pacto antenupcial em contrßrio. Art. 40. Tratando-se de obra an⌠nima ou pseud⌠nima, caberß a quem publicß-la o exercφcio dos direitos patrimoniais do autor. Parßgrafo ·nico. O autor que se der a conhecer assumirß o exercφcio dos direitos patrimoniais, ressalvados os direitos adquiridos por terceiros. Art. 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1░ de janeiro do ano subseqⁿente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucess≤ria da lei civil. Parßgrafo ·nico. Aplica-se αs obras p≤stumas o prazo de proteτπo a que alude o caput deste artigo. Art. 42. Quando a obra literßria, artφstica ou cientφfica realizada em co-autoria for indivisφvel, o prazo previsto no artigo anterior serß contado da morte do ·ltimo dos co-autores sobreviventes. Parßgrafo ·nico. Acrescer-se-πo aos dos sobreviventes os direitos do co-autor que falecer sem sucessores. Art. 43. Serß de setenta anos o prazo de proteτπo aos direitos patrimoniais sobre as obras an⌠nimas ou pseud⌠nimas, contado de 1░ de janeiro do ano imediatamente posterior ao da primeira publicaτπo. Parßgrafo ·nico. Aplicar-se-ß o disposto no art. 41 e seu parßgrafo ·nico, sempre que o autor se der a conhecer antes do termo do prazo previsto no caput deste artigo. Art. 44. O prazo de proteτπo aos direitos patrimoniais sobre obras audiovisuais e fotogrßficas serß de setenta anos, a contar de 1░ de janeiro do ano subseqⁿente ao de sua divulgaτπo. Art. 45. AlΘm das obras em relaτπo αs quais decorreu o prazo de proteτπo aos direitos patrimoniais, pertencem ao domφnio p·blico: I - as de autores falecidos que nπo tenham deixado sucessores; II - as de autor desconhecido, ressalvada a proteτπo legal aos conhecimentos Θtnicos e tradicionais. Capφtulo IV Das Limitaτ⌡es aos Direitos Autorais Art. 46. Nπo constitui ofensa aos direitos autorais: I - a reproduτπo: a) na imprensa dißria ou peri≤dica, de notφcia ou de artigo informativo, publicado em dißrios ou peri≤dicos, com a menτπo do nome do autor, se assinados, e da publicaτπo de onde foram transcritos; b) em dißrios ou peri≤dicos, de discursos pronunciados em reuni⌡es p·blicas de qualquer natureza; c) de retratos, ou de outra forma de representaτπo da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo proprietßrio do objeto encomendado, nπo havendo a oposiτπo da pessoa neles representada ou de seus herdeiros; d) de obras literßrias, artφsticas ou cientφficas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reproduτπo, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatßrios; II - a reproduτπo, em um s≤ exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro; III - a citaτπo em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicaτπo, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crφtica ou polΩmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; IV - o apanhado de liτ⌡es em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicaτπo, integral ou parcial, sem autorizaτπo prΘvia e expressa de quem as ministrou; V - a utilizaτπo de obras literßrias, artφsticas ou cientφficas, fonogramas e transmissπo de rßdio e televisπo em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstraτπo α clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilizaτπo; VI - a representaτπo teatral e a execuτπo musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para fins exclusivamente didßticos, nos estabelecimentos de ensino, nπo havendo em qualquer caso intuito de lucro; VII - a utilizaτπo de obras literßrias, artφsticas ou cientφficas para produzir prova judicißria ou administrativa; VIII - a reproduτπo, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plßsticas, sempre que a reproduτπo em si nπo seja o objetivo principal da obra nova e que nπo prejudique a exploraτπo normal da obra reproduzida nem cause um prejuφzo injustificado aos legφtimos interesses dos autores. Art. 47. Sπo livres as parßfrases e par≤dias que nπo forem verdadeiras reproduτ⌡es da obra originßria nem lhe implicarem descrΘdito. Art. 48. As obras situadas permanentemente em logradouros p·blicos podem ser representadas livremente, por meio de pinturas, desenhos, fotografias e procedimentos audiovisuais. Capφtulo V Da TransferΩncia dos Direitos de Autor Art. 49. Os direitos de autor poderπo ser total ou parcialmente transferidos a terceiros, por ele ou por seus sucessores, a tφtulo universal ou singular, pessoalmente ou por meio de representantes com poderes especiais, por meio de licenciamento, concessπo, cessπo ou por outros meios admitidos em Direito, obedecidas as seguintes limitaτ⌡es: I - a transmissπo total compreende todos os direitos de autor, salvo os de natureza moral e os expressamente excluφdos por lei; II - somente se admitirß transmissπo total e definitiva dos direitos mediante estipulaτπo contratual escrita; III - na hip≤tese de nπo haver estipulaτπo contratual escrita, o prazo mßximo serß de cinco anos; IV - a cessπo serß vßlida unicamente para o paφs em que se firmou o contrato, salvo estipulaτπo em contrßrio; V - a cessπo s≤ se operarß para modalidades de utilizaτπo jß existentes α data do contrato; VI - nπo havendo especificaτ⌡es quanto α modalidade de utilizaτπo, o contrato serß interpretado restritivamente, entendendo-se como limitada apenas a uma que seja aquela indispensßvel ao cumprimento da finalidade do contrato. Art. 50. A cessπo total ou parcial dos direitos de autor, que se farß sempre por escrito, presume-se onerosa. º 1║ Poderß a cessπo ser averbada α margem do registro a que se refere o art. 19 desta Lei, ou, nπo estando a obra registrada, poderß o instrumento ser registrado em Cart≤rio de Tφtulos e Documentos. º 2║ Constarπo do instrumento de cessπo como elementos essenciais seu objeto e as condiτ⌡es de exercφcio do direito quanto a tempo, lugar e preτo. Art. 51. A cessπo dos direitos de autor sobre obras futuras abrangerß, no mßximo, o perφodo de cinco anos. Parßgrafo ·nico. O prazo serß reduzido a cinco anos sempre que indeterminado ou superior, diminuindo-se, na devida proporτπo, o preτo estipulado. Art. 52. A omissπo do nome do autor, ou de co-autor, na divulgaτπo da obra nπo presume o anonimato ou a cessπo de seus direitos. Tφtulo IV Da Utilizaτπo de Obras Intelectuais e dos Fonogramas Capφtulo I Da Ediτπo Art. 53. Mediante contrato de ediτπo, o editor, obrigando-se a reproduzir e a divulgar a obra literßria, artφstica ou cientφfica, fica autorizado, em carßter de exclusividade, a publicß-la e a explorß-la pelo prazo e nas condiτ⌡es pactuadas com o autor. Parßgrafo ·nico. Em cada exemplar da obra o editor mencionarß: I - o tφtulo da obra e seu autor; II - no caso de traduτπo, o tφtulo original e o nome do tradutor; III - o ano de publicaτπo; IV - o seu nome ou marca que o identifique. Art. 54. Pelo mesmo contrato pode o autor obrigar-se α feitura de obra literßria, artφstica ou cientφfica em cuja publicaτπo e divulgaτπo se empenha o editor. Art. 55. Em caso de falecimento ou de impedimento do autor para concluir a obra, o editor poderß: I - considerar resolvido o contrato, mesmo que tenha sido entregue parte considerßvel da obra; II - editar a obra, sendo aut⌠noma, mediante pagamento proporcional do preτo; III - mandar que outro a termine, desde que consintam os sucessores e seja o fato indicado na ediτπo. Parßgrafo ·nico. ╔ vedada a publicaτπo parcial, se o autor manifestou a vontade de s≤ publicß-la por inteiro ou se assim o decidirem seus sucessores. Art. 56. Entende-se que o contrato versa apenas sobre uma ediτπo, se nπo houver clßusula expressa em contrßrio. Parßgrafo ·nico. No silΩncio do contrato, considera-se que cada ediτπo se constitui de trΩs mil exemplares. Art. 57. O preτo da retribuiτπo serß arbitrado, com base nos usos e costumes, sempre que no contrato nπo a tiver estipulado expressamente o autor. sp; Art. 58. Se os originais forem entregues em desacordo com o ajustado e o editor nπo os recusar nos trinta dias seguintes ao do recebimento, ter-se-πo por aceitas as alteraτ⌡es introduzidas pelo autor. Art. 59. Quaisquer que sejam as condiτ⌡es do contrato, o editor Θ obrigado a facultar ao autor o exame da escrituraτπo na parte que lhe corresponde, bem como a informß-lo sobre o estado da ediτπo. Art. 60. Ao editor compete fixar o preτo da venda, sem, todavia, poder elevß-lo a ponto de embaraτar a circulaτπo da obra. Art. 61. O editor serß obrigado a prestar contas mensais ao autor sempre que a retribuiτπo deste estiver condicionada α venda da obra, salvo se prazo diferente houver sido convencionado. Art. 62. A obra deverß ser editada em dois anos da celebraτπo do contrato, salvo prazo diverso estipulado em convenτπo. Parßgrafo ·nico. Nπo havendo ediτπo da obra no prazo legal ou contratual, poderß ser rescindido o contrato, respondendo o editor por danos causados. Art. 63. Enquanto nπo se esgotarem as ediτ⌡es a que tiver direito o editor, nπo poderß o autor dispor de sua obra, cabendo ao editor o ⌠nus da prova. º 1║ Na vigΩncia do contrato de ediτπo, assiste ao editor o direito de exigir que se retire de circulaτπo ediτπo da mesma obra feita por outrem. º 2║ Considera-se esgotada a ediτπo quando restarem em estoque, em poder do editor, exemplares em n·mero inferior a dez por cento do total da ediτπo. Art. 64. Somente decorrido um ano de lanτamento da ediτπo, o editor poderß vender, como saldo, os exemplares restantes, desde que o autor seja notificado de que, no prazo de trinta dias, terß prioridade na aquisiτπo dos referidos exemplares pelo preτo de saldo. Art. 65. Esgotada a ediτπo, e o editor, com direito a outra, nπo a publicar, poderß o autor notificß-lo a que o faτa em certo prazo, sob pena de perder aquele direito, alΘm de responder por danos. Art. 66. O autor tem o direito de fazer, nas ediτ⌡es sucessivas de suas obras, as emendas e alteraτ⌡es que bem lhe aprouver. Parßgrafo ·nico. O editor poderß opor-se αs alteraτ⌡es que lhe prejudiquem os interesses, ofendam sua reputaτπo ou aumentem sua responsabilidade. Art. 67. Se, em virtude de sua natureza, for imprescindφvel a atualizaτπo da obra em novas ediτ⌡es, o editor, negando-se o autor a fazΩ-la, dela poderß encarregar outrem, mencionando o fato na ediτπo. Capφtulo II Da Comunicaτπo ao P·blico Art. 68. Sem prΘvia e expressa autorizaτπo do autor ou titular, nπo poderπo ser utilizadas obras teatrais, composiτ⌡es musicais ou lφtero-musicais e fonogramas, em representaτ⌡es e execuτ⌡es p·blicas. º 1║ Considera-se representaτπo p·blica a utilizaτπo de obras teatrais no gΩnero drama, tragΘdia, comΘdia, ≤pera, opereta, balΘ, pantomimas e assemelhadas, musicadas ou nπo, mediante a participaτπo de artistas, remunerados ou nπo, em locais de freqⁿΩncia coletiva ou pela radiodifusπo, transmissπo e exibiτπo cinematogrßfica. º 2║ Considera-se execuτπo p·blica a utilizaτπo de composiτ⌡es musicais ou lφtero-musicais, mediante a participaτπo de artistas, remunerados ou nπo, ou a utilizaτπo de fonogramas e obras audiovisuais, em locais de freqⁿΩncia coletiva, por quaisquer processos, inclusive a radiodifusπo ou transmissπo por qualquer modalidade, e a exibiτπo cinematogrßfica. º 3║ Consideram-se locais de freqⁿΩncia coletiva os teatros, cinemas, sal⌡es de baile ou concertos, boates, bares, clubes ou associaτ⌡es de qualquer natureza, lojas, estabelecimentos comerciais e industriais, estßdios, circos, feiras, restaurantes, hotΘis, motΘis, clφnicas, hospitais, ≤rgπos p·blicos da administraτπo direta ou indireta, fundacionais e estatais, meios de transporte de passageiros terrestre, marφtimo, fluvial ou aΘreo, ou onde quer que se representem, executem ou transmitam obras literßrias, artφsticas ou cientφficas. º 4║ Previamente α realizaτπo da execuτπo p·blica, o empresßrio deverß apresentar ao escrit≤rio central, previsto no art. 99, a comprovaτπo dos recolhimentos relativos aos direitos autorais. º 5║ Quando a remuneraτπo depender da freqⁿΩncia do p·blico, poderß o empresßrio, por convΩnio com o escrit≤rio central, pagar o preτo ap≤s a realizaτπo da execuτπo p·blica. º 6║ O empresßrio entregarß ao escrit≤rio central, imediatamente ap≤s a execuτπo p·blica ou transmissπo, relaτπo completa das obras e fonogramas utilizados, indicando os nomes dos respectivos autores, artistas e produtores. º 7║ As empresas cinematogrßficas e de radiodifusπo manterπo α imediata disposiτπo dos interessados, c≤pia autΩntica dos contratos, ajustes ou acordos, individuais ou coletivos, autorizando e disciplinando a remuneraτπo por execuτπo p·blica das obras musicais e fonogramas contidas em seus programas ou obras audiovisuais. Art. 69. O autor, observados os usos locais, notificarß o empresßrio do prazo para a representaτπo ou execuτπo, salvo prΘvia estipulaτπo convencional. Art. 70. Ao autor assiste o direito de opor-se α representaτπo ou execuτπo que nπo seja suficientemente ensaiada, bem como fiscalizß-la, tendo, para isso, livre acesso durante as representaτ⌡es ou execuτ⌡es, no local onde se realizam. Art. 71. O autor da obra nπo pode alterar-lhe a substΓncia, sem acordo com o empresßrio que a faz representar. Art. 72. O empresßrio, sem licenτa do autor, nπo pode entregar a obra a pessoa estranha α representaτπo ou α execuτπo. Art. 73. Os principais intΘrpretes e os diretores de orquestras ou coro, escolhidos de comum acordo pelo autor e pelo produtor, nπo podem ser substituφdos por ordem deste, sem que aquele consinta. Art. 74. O autor de obra teatral, ao autorizar a sua traduτπo ou adaptaτπo, poderß fixar prazo para utilizaτπo dela em representaτ⌡es p·blicas. Parßgrafo ·nico. Ap≤s o decurso do prazo a que se refere este artigo, nπo poderß opor-se o tradutor ou adaptador α utilizaτπo de outra traduτπo ou adaptaτπo autorizada, salvo se for c≤pia da sua. Art. 75. Autorizada a representaτπo de obra teatral feita em co-autoria, nπo poderß qualquer dos co-autores revogar a autorizaτπo dada, provocando a suspensπo da temporada contratualmente ajustada. Art. 76. ╔ impenhorßvel a parte do produto dos espetßculos reservada ao autor e aos artistas. Capφtulo III Da Utilizaτπo da Obra de Arte Plßstica Art. 77. Salvo convenτπo em contrßrio, o autor de obra de arte plßstica, ao alienar o objeto em que ela se materializa, transmite o direito de exp⌠-la, mas nπo transmite ao adquirente o direito de reproduzi-la. Art. 78. A autorizaτπo para reproduzir obra de arte plßstica, por qualquer processo, deve se fazer por escrito e se presume onerosa. Capφtulo IV Da Utilizaτπo da Obra Fotogrßfica Art. 79. O autor de obra fotogrßfica tem direito a reproduzi-la e colocß-la α venda, observadas as restriτ⌡es α exposiτπo, reproduτπo e venda de retratos, e sem prejuφzo dos direitos de autor sobre a obra fotografada, se de artes plßsticas protegidas. º 1║ A fotografia, quando utilizada por terceiros, indicarß de forma legφvel o nome do seu autor. º 2║ ╔ vedada a reproduτπo de obra fotogrßfica que nπo esteja em absoluta consonΓncia com o original, salvo prΘvia autorizaτπo do autor. Capφtulo V Da Utilizaτπo de Fonograma Art. 80. Ao publicar o fonograma, o produtor mencionarß em cada exemplar: I - o tφtulo da obra incluφda e seu autor; II - o nome ou pseud⌠nimo do intΘrprete; III - o ano de publicaτπo; IV - o seu nome ou marca que o identifique. [pr≤xima pßgina] LEI SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL DE PROGRAMA DE COMPUTADOR LEI N║ 9.609, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Disp⌡e sobre a proteτπo da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercializaτπo no Paφs, e dß outras providΩncias. O P R E S I D E N T E D A R E P ┌ B L I C A Faτo saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAP═TULO I DISPOSI╟╒ES PRELIMINARES Art. 1║ Programa de computador Θ a expressπo de um conjunto organizado de instruτ⌡es em linguagem natural ou codificada, contida em suporte fφsico de qualquer natureza, de emprego necessßrio em mßquinas automßticas de tratamento da informaτπo, dispositivos, instrumentos ou equipamentos perifΘricos, baseados em tΘcnica digital ou anßloga, para fazΩ-los funcionar de modo e para fins determinados. CAP═TULO II DA PROTE╟├O AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO Art. 2║ O regime de proteτπo α propriedade intelectual de programa de computador Θ o conferido αs obras literßrias pela legislaτπo de direitos autorais e conexos vigentes no Paφs, observado o disposto nesta Lei. º 1║ Nπo se aplicam ao programa de computador as disposiτ⌡es relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor de opor-se a alteraτ⌡es nπo-autorizadas, quando estas impliquem deformaτπo, mutilaτπo ou outra modificaτπo do programa de computador, que prejudiquem a sua honra ou a sua reputaτπo. º 2║ Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo prazo de cinqⁿenta anos, contados a partir de 1║ de janeiro do ano subseqⁿente ao da sua publicaτπo ou, na ausΩncia desta, da sua criaτπo. º 3║ A proteτπo aos direitos de que trata esta Lei independe de registro. º 4║ Os direitos atribuφdos por esta Lei ficam assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o paφs de origem do programa conceda, aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes. º 5║ Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta Lei e pela legislaτπo de direitos autorais e conexos vigentes no Paφs aquele direito exclusivo de autorizar ou proibir o aluguel comercial, nπo sendo esse direito exaurφvel pela venda, licenτa ou outra forma de transferΩncia da c≤pia do programa. º 6║ O disposto no parßgrafo anterior nπo se aplica aos casos em que o programa em si nπo seja objeto essencial do aluguel. Art. 3║ Os programas de computador poderπo, a critΘrio do titular, ser registrados em ≤rgπo ou entidade a ser designado por ato do Poder Executivo, por iniciativa do MinistΘrio responsßvel pela polφtica de ciΩncia e tecnologia. º 1║ O pedido de registro estabelecido neste artigo deverß conter, pelo menos, as seguintes informaτ⌡es: I - os dados referentes ao autor do programa de computador e ao titular, se distinto do autor, sejam pessoas fφsicas ou jurφdicas; II - a identificaτπo e descriτπo funcional do programa de computador; e III - os trechos do programa e outros dados que se considerar suficientes para identificß-lo e caracterizar sua originalidade, ressalvando-se os direitos de terceiros e a responsabilidade do Governo. º 2║ As informaτ⌡es referidas no inciso III do parßgrafo anterior sπo de carßter sigiloso, nπo podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento do pr≤prio titular. Art. 4║ Salvo estipulaτπo em contrßrio, pertencerπo exclusivamente ao empregador, contratante de serviτos ou ≤rgπo p·blico, os direitos relativos ao programa de computador, desenvolvido e elaborado durante a vigΩncia de contrato ou de vφnculo estatutßrio, expressamente destinado α pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado, contratado de serviτo ou servidor seja prevista, ou ainda, que decorra da pr≤pria natureza dos encargos concernentes a esses vφnculos. º 1║ Ressalvado ajuste em contrßrio, a compensaτπo do trabalho ou serviτo prestado limitar-se-ß α remuneraτπo ou ao salßrio convencionado. º 2║ Pertencerπo, com exclusividade, ao empregado, contratado de serviτo ou servidor os direitos concernentes a programa de computador gerado sem relaτπo com o contrato de trabalho, prestaτπo de serviτos ou vφnculo estatutßrio, e sem a utilizaτπo de recursos, informaτ⌡es tecnol≤gicas, segredos industriais e de neg≤cios, materiais, instalaτ⌡es ou equipamentos do empregador, da empresa ou entidade com a qual o empregador mantenha contrato de prestaτπo de serviτos ou assemelhados, do contratante de serviτos ou ≤rgπo p·blico. º 3║ O tratamento previsto neste artigo serß aplicado nos casos em que o programa de computador for desenvolvido por bolsistas, estagißrios e assemelhados. Art. 5║ Os direitos sobre as derivaτ⌡es autorizadas pelo titular dos direitos de programa de computador, inclusive sua exploraτπo econ⌠mica, pertencerπo α pessoa autorizada que as fizer, salvo estipulaτπo contratual em contrßrio. Art. 6║ Nπo constituem ofensa aos direitos do titular de programa de computador: I - a reproduτπo, em um s≤ exemplar, de c≤pia legitimamente adquirida, desde que se destine α c≤pia de salvaguarda ou armazenamento eletr⌠nico, hip≤tese em que o exemplar original servirß de salvaguarda; II - a citaτπo parcial do programa, para fins didßticos, desde que identificados o programa e o titular dos direitos respectivos; III - a ocorrΩncia de semelhanτa de programa a outro, preexistente, quando se der por forτa das caracterφsticas funcionais de sua aplicaτπo, da observΓncia de preceitos normativos e tΘcnicos, ou de limitaτπo de forma alternativa para a sua expressπo; IV - a integraτπo de um programa, mantendo-se suas caracterφsticas essenciais, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensßvel αs necessidades do usußrio, desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu. CAP═TULO III DAS GARANTIAS AOS USU┴RIOS DE PROGRAMA DE COMPUTADOR Art. 7║ O contrato de licenτa de uso de programa de computador, o documento fiscal correspondente, os suportes fφsicos do programa ou as respectivas embalagens deverπo consignar, de forma facilmente legφvel pelo usußrio, o prazo de validade tΘcnica da versπo comercializada. Art. 8║ Aquele que comercializar programa de computador, quer seja titular dos direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercializaτπo, fica obrigado, no territ≤rio nacional, durante o prazo de validade tΘcnica da respectiva versπo, a assegurar aos respectivos usußrios a prestaτπo de serviτos tΘcnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa, consideradas as suas especificaτ⌡es. Parßgrafo ·nico. A obrigaτπo persistirß no caso de retirada de circulaτπo comercial do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa indenizaτπo de eventuais prejuφzos causados a terceiros. CAP═TULO IV DOS CONTRATOS DE LICEN╟A DE USO, DE COMERCIALIZA╟├O E DE TRANSFER╩NCIA DE TECNOLOGIA Art. 9║ O uso de programa de computador no Paφs serß objeto de contrato de licenτa. Parßgrafo ·nico. Na hip≤tese de eventual inexistΩncia do contrato referido no caput deste artigo, o documento fiscal relativo α aquisiτπo ou licenciamento de c≤pia servirß para comprovaτπo da regularidade do seu uso. Art. 10. Os atos e contratos de licenτa de direitos de comercializaτπo referentes a programas de computador de origem externa deverπo fixar, quanto aos tributos e encargos exigφveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e estabelecerπo a remuneraτπo do titular dos direitos de programa de computador residente ou domiciliado no exterior. º 1║ Serπo nulas as clßusulas que: I - limitem a produτπo, a distribuiτπo ou a comercializaτπo, em violaτπo αs disposiτ⌡es normativas em vigor; II - eximam qualquer dos contratantes das responsabilidades por eventuais aτ⌡es de terceiros, decorrentes de vφcios, defeitos ou violaτπo de direitos de autor. º 2║ O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira, em pagamento da remuneraτπo de que se trata, conservarß em seu poder, pelo prazo de cinco anos, todos os documentos necessßrios α comprovaτπo da licitude das remessas e da sua conformidade ao caput deste artigo. Art. 11. Nos casos de transferΩncia de tecnologia de programa de computador, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial farß o registro dos respectivos contratos, para que produzam efeitos em relaτπo a terceiros. Parßgrafo ·nico. Para o registro de que trata este artigo, Θ obrigat≤ria a entrega, por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentaτπo completa, em especial do c≤digo-fonte comentado, memorial descritivo, especificaτ⌡es funcionais internas, diagramas, fluxogramas e outros dados tΘcnicos necessßrios α absorτπo da tecnologia. CAP═TULO V DAS INFRA╟╒ES E DAS PENALIDADES Art. 12. Violar direitos de autor de programa de computador: Pena - Detenτπo de seis meses a dois anos ou multa. º 1║ Se a violaτπo consistir na reproduτπo, por qualquer meio, de programa de computador, no todo ou em parte, para fins de comΘrcio, sem autorizaτπo expressa do autor ou de quem o represente: Pena - Reclusπo de um a quatro anos e multa. º 2║ Na mesma pena do parßgrafo anterior incorre quem vende, exp⌡e α venda, introduz no Paφs, adquire, oculta ou tem em dep≤sito, para fins de comΘrcio, original ou c≤pia de programa de computador, produzido com violaτπo de direito autoral. º 3║ Nos crimes previstos neste artigo, somente se procede mediante queixa, salvo: I - quando praticados em prejuφzo de entidade de direito p·blico, autarquia, empresa p·blica, sociedade de economia mista ou fundaτπo instituφda pelo poder p·blico; II - quando, em decorrΩncia de ato delituoso, resultar sonegaτπo fiscal, perda de arrecadaτπo tributßria ou prßtica de quaisquer dos crimes contra a ordem tributßria ou contra as relaτ⌡es de consumo. º 4║ No caso do inciso II do parßgrafo anterior, a exigibilidade do tributo, ou contribuiτπo social e qualquer acess≤rio, processar-se-ß independentemente de representaτπo. Art. 13. A aτπo penal e as diligΩncias preliminares de busca e apreensπo, nos casos de violaτπo de direito de autor de programa de computador, serπo precedidas de vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensπo das c≤pias produzidas ou comercializadas com violaτπo de direito de autor, suas vers⌡es e derivaτ⌡es, em poder do infrator ou de quem as esteja expondo, mantendo em dep≤sito, reproduzindo ou comercializando. Art. 14. Independentemente da aτπo penal, o prejudicado poderß intentar aτπo para proibir ao infrator a prßtica do ato incriminado, com cominaτπo de pena pecunißria para o caso de transgressπo do preceito. º 1║ A aτπo de abstenτπo de prßtica de ato poderß ser cumulada com a de perdas e danos pelos prejuφzos decorrentes da infraτπo. º 2║ Independentemente de aτπo cautelar preparat≤ria, o juiz poderß conceder medida liminar proibindo ao infrator a prßtica do ato incriminado, nos termos deste artigo. º 3║ Nos procedimentos cφveis, as medidas cautelares de busca e apreensπo observarπo o disposto no artigo anterior. º 4║ Na hip≤tese de serem apresentadas, em juφzo, para a defesa dos interesses de qualquer das partes, informaτ⌡es que se caracterizem como confidenciais, deverß o juiz determinar que o processo prossiga em segredo de justiτa, vedado o uso de tais informaτ⌡es tambΘm α outra parte para outras finalidades. º 5║ Serß responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e promover as medidas previstas neste e nos arts. 12 e 13, agindo de mß-fΘ ou por espφrito de emulaτπo, capricho ou erro grosseiro, nos termos dos arts. 16, 17 e 18 do C≤digo de Processo Civil. CAP═TULO VI DISPOSI╟╒ES FINAIS Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaτπo. Art. 16. Fica revogada a Lei n║ 7.646, de 18 de dezembro de 1987. Brasφlia, 19 de fevereiro de 1998; 177║ da IndependΩncia e 110║ da Rep·blica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO JosΘ Israel Vargas LEI N║ 9.612, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 Institui o Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria e dß outras providΩncias. O P R E S I D E N T E D A R E P ┌ B L I C A Faτo saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1║ Denomina-se Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria a radiodifusπo sonora, em freqⁿΩncia modulada, operada em baixa potΩncia e cobertura restrita, outorgada a fundaτ⌡es e associaτ⌡es comunitßrias, sem fins lucrativos, com sede na localidade de prestaτπo do serviτo. º 1║ Entende-se por baixa potΩncia o serviτo de radiodifusπo prestado a comunidade, com potΩncia limitada a um mßximo de 25 watts ERP e altura do sistema irradiante nπo superior a trinta metros. º 2║ Entende-se por cobertura restrita aquela destinada ao atendimento de determinada comunidade de um bairro e/ou vila. Art. 2║ O Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria obedecerß aos preceitos desta Lei e, no que couber, aos mandamentos da Lei n║ 4.117, de 27 de agosto de 1962, modificada pelo Decreto-Lei n║ 236, de 28 de fevereiro de 1967, e demais disposiτ⌡es legais. Parßgrafo ·nico. O Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria obedecerß ao disposto no art. 223 da Constituiτπo Federal. Art. 3║ O Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria tem por finalidade o atendimento α comunidade beneficiada, com vistas a: I - dar oportunidade α difusπo de idΘias, elementos de cultura, tradiτ⌡es e hßbitos sociais da comunidade; II - oferecer mecanismos α formaτπo e integraτπo da comunidade, estimulando o lazer, a cultura e o convφvio social; III - prestar serviτos de utilidade p·blica, integrando-se aos serviτos de defesa civil, sempre que necessßrio; IV - contribuir para o aperfeiτoamento profissional nas ßreas de atuaτπo dos jornalistas e radialistas, de conformidade com a legislaτπo profissional vigente; V - permitir a capacitaτπo dos cidadπos no exercφcio do direito de expressπo da forma mais acessφvel possφvel. Art 4║ As emissoras do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria atenderπo, em sua programaτπo, aos seguintes princφpios: I - preferΩncia a finalidades educativas, artφsticas, culturais e informativas em benefφcio do desenvolvimento geral da comunidade; II - promoτπo das atividades artφsticas e jornalφsticas na comunidade e da integraτπo dos membros da comunidade atendida; III - respeito aos valores Θticos e sociais da pessoa e da famφlia, favorecendo a integraτπo dos membros da comunidade atendida; IV - nπo discriminaτπo de raτa, religiπo, sexo, preferΩncias sexuais, convicτ⌡es polφtico-ideol≤gico-partidßrias e condiτπo social nas relaτ⌡es comunitßrias. º 1║ ╔ vedado o proselitismo de qualquer natureza na programaτπo das emissoras de radiodifusπo comunitßria. º 2║ As programaτ⌡es opinativa e informativa observarπo os princφpios da pluralidade de opiniπo e de versπo simultΓneas em matΘrias polΩmicas, divulgando, sempre, as diferentes interpretaτ⌡es relativas aos fatos noticiados. º 3║ Qualquer cidadπo da comunidade beneficiada terß direito a emitir opini⌡es sobre quaisquer assuntos abordados na programaτπo da emissora, bem como manifestar idΘias, propostas, sugest⌡es, reclamaτ⌡es ou reivindicaτ⌡es, devendo observar apenas o momento adequado da programaτπo para fazΩ-lo, mediante pedido encaminhado α Direτπo responsßvel pela Rßdio Comunitßria. Art. 5║ O Poder Concedente designarß, em nφvel nacional, para utilizaτπo do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria, um ·nico e especφfico canal na faixa de freqⁿΩncia do serviτo de radiodifusπo sonora em freqⁿΩncia modulada. Parßgrafo ·nico. Em caso de manifesta impossibilidade tΘcnica quanto ao uso desse canal em determinada regiπo, serß indicado, em substituiτπo, canal alternativo, para utilizaτπo exclusiva nessa regiπo. Art. 6║ Compete ao Poder Concedente outorgar α entidade interessada autorizaτπo para exploraτπo do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria, observados os procedimentos estabelecidos nesta Lei e normas reguladoras das condiτ⌡es de exploraτπo do Serviτo. Parßgrafo ·nico. A outorga terß validade de trΩs anos, permitida a renovaτπo por igual perφodo, se cumpridas as exigΩncias desta Lei e demais disposiτ⌡es legais vigentes. Art. 7║ Sπo competentes para explorar o Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria as fundaτ⌡es e associaτ⌡es comunitßrias, sem fins lucrativos, desde que legalmente instituφdas e devidamente registradas, sediadas na ßrea da comunidade para a qual pretendem prestar o Serviτo, e cujos dirigentes sejam brasileiros natos ou naturalizados hß mais de 10 anos. Parßgrafo ·nico. Os dirigentes das fundaτ⌡es e sociedades civis autorizadas a explorar o Serviτo, alΘm das exigΩncias deste artigo, deverπo manter residΩncia na ßrea da comunidade atendida. Art. 8║ A entidade autorizada a explorar o Serviτo deverß instituir um Conselho Comunitßrio, composto por no mφnimo cinco pessoas representantes de entidades da comunidade local, tais como associaτ⌡es de classe, benemΘritas, religiosas ou de moradores, desde que legalmente instituφdas, com o objetivo de acompanhar a programaτπo da emissora, com vista ao atendimento do interesse exclusivo da comunidade e dos princφpios estabelecidos no art. 4║ desta Lei. Art. 9║ Para outorga da autorizaτπo para execuτπo do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria, as entidades interessadas deverπo dirigir petiτπo ao Poder Concedente, indicando a ßrea onde pretendem prestar o serviτo. º 1║ Analisada a pretensπo quanto a sua viabilidade tΘcnica, o Poder Concedente publicarß comunicado de habilitaτπo e promoverß sua mais ampla divulgaτπo para que as entidades interessadas se inscrevam. º 2║ As entidades deverπo apresentar, no prazo fixado para habilitaτπo, os seguintes documentos: I - estatuto da entidade, devidamente registrado; II - ata da constituiτπo da entidade e eleiτπo dos seus dirigentes, devidamente registrada; III - prova de que seus diretores sπo brasileiros natos ou naturalizados hß mais de dez anos; IV - comprovaτπo de maioridade dos diretores; V - declaraτπo assinada de cada diretor, comprometendo-se ao fiel cumprimento das normas estabelecidas para o serviτo; VI - manifestaτπo em apoio α iniciativa, formulada por entidades associativas e comunitßrias, legalmente constituφdas e sediadas na ßrea pretendida para a prestaτπo do serviτo, e firmada por pessoas naturais ou jurφdicas que tenham residΩncia, domicφlio ou sede nessa ßrea. º 3║ Se apenas uma entidade se habilitar para a prestaτπo do Serviτo e estando regular a documentaτπo apresentada, o Poder Concedente outorgarß a autorizaτπo α referida entidade. º 4║ Havendo mais de uma entidade habilitada para a prestaτπo do Serviτo, o Poder Concedente promoverß o entendimento entre elas, objetivando que se associem. º 5║ Nπo alcanτando Ωxito a iniciativa prevista no parßgrafo anterior, o Poder Concedente procederß α escolha da entidade levando em consideraτπo o critΘrio da representatividade, evidenciada por meio de manifestaτ⌡es de apoio encaminhadas por membros da comunidade a ser atendida e/ou por associaτ⌡es que a representem. º 6║ Havendo igual representatividade entre as entidades, proceder-se-ß α escolha por sorteio. Art. 10. A cada entidade serß outorgada apenas uma autorizaτπo para exploraτπo do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria. Parßgrafo ·nico. ╔ vedada a outorga de autorizaτπo para entidades prestadoras de qualquer outra modalidade de Serviτo de Radiodifusπo ou de serviτos de distribuiτπo de sinais de televisπo mediante assinatura, bem como α entidade que tenha como integrante de seus quadros de s≤cios e de administradores pessoas que, nestas condiτ⌡es, participem de outra entidade detentora de outorga para exploraτπo de qualquer dos serviτos mencionados. Art. 11. A entidade detentora de autorizaτπo para execuτπo do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria nπo poderß estabelecer ou manter vφnculos que a subordinem ou a sujeitem α gerΩncia, α administraτπo, ao domφnio, ao comando ou α orientaτπo de qualquer outra entidade, mediante compromissos ou relaτ⌡es financeiras, religiosas, familiares, polφtico-partidßrias ou comerciais. Art. 12. ╔ vedada a transferΩncia, a qualquer tφtulo, das autorizaτ⌡es para exploraτπo do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria. Art. 13. A entidade detentora de autorizaτπo para exploraτπo do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria pode realizar alteraτ⌡es em seus atos constitutivos e modificar a composiτπo de sua diretoria, sem prΘvia anuΩncia do Poder Concedente, desde que mantidos os termos e condiτ⌡es inicialmente exigidos para a outorga da autorizaτπo, devendo apresentar, para fins de registro e controle, os atos que caracterizam as alteraτ⌡es mencionadas, devidamente registrados ou averbados na repartiτπo competente, dentro do prazo de trinta dias contados de sua efetivaτπo. Art. 14. Os equipamentos de transmissπo utilizados no Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria serπo prΘ-sintonizados na freqⁿΩncia de operaτπo designada para o serviτo e devem ser homologados ou certificados pelo Poder Concedente. Art. 15. As emissoras do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria assegurarπo, em sua programaτπo, espaτo para divulgaτπo de planos e realizaτ⌡es de entidades ligadas, por suas finalidades, ao desenvolvimento da comunidade. Art. 16. ╔ vedada a formaτπo de redes na exploraτπo do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria, excetuadas as situaτ⌡es de guerra, calamidade p·blica e epidemias, bem como as transmiss⌡es obrigat≤rias dos Poderes Executivo, Judicißrio e Legislativo, definidas em leis. Art. 17. As emissoras do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria cumprirπo tempo mφnimo de operaτπo dißria a ser fixado na regulamentaτπo desta Lei. Art. 18. As prestadoras do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria poderπo admitir patrocφnio, sob a forma de apoio cultural, para os programas a serem transmitidos, desde que restritos aos estabelecimentos situados na ßrea da comunidade atendida. Art. 19. ╔ vedada a cessπo ou arrendamento da emissora do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria ou de horßrios de sua programaτπo. Art. 20. Compete ao Poder Concedente estimular o desenvolvimento de Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria em todo o territ≤rio nacional, podendo, para tanto, elaborar Manual de Legislaτπo, Conhecimentos e ╔tica para uso das rßdios comunitßrias e organizar cursos de treinamento, destinados aos interessados na operaτπo de emissoras comunitßrias, visando o seu aprimoramento e a melhoria na execuτπo do serviτo. Art. 21. Constituem infraτ⌡es na operaτπo das emissoras do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria: I - usar equipamentos fora das especificaτ⌡es autorizadas pelo Poder Concedente; II - transferir a terceiros os direitos ou procedimentos de execuτπo do serviτo; III - permanecer fora de operaτπo por mais de trinta dias sem motivo justificßvel; IV - infringir qualquer dispositivo desta Lei ou da correspondente regulamentaτπo; Parßgrafo ·nico. As penalidades aplicßveis em decorrΩncia das infraτ⌡es cometidas sπo: I - advertΩncia; II - multa; e III - na reincidΩncia, revogaτπo da autorizaτπo. Art. 22. As emissoras do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria operarπo sem direito a proteτπo contra eventuais interferΩncias causadas por emissoras de quaisquer Serviτos de Telecomunicaτ⌡es e Radiodifusπo regularmente instaladas, condiτ⌡es estas que constarπo do seu certificado de licenτa de funcionamento. Art. 23. Estando em funcionamento a emissora do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria, em conformidade com as prescriτ⌡es desta Lei, e constatando-se interferΩncias indesejßveis nos demais Serviτos regulares de Telecomunicaτ⌡es e Radiodifusπo, o Poder Concedente determinarß a correτπo da operaτπo e, se a interferΩncia nπo for eliminada, no prazo estipulado, determinarß a interrupτπo do serviτo. Art. 24. A outorga de autorizaτπo para execuτπo do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria fica sujeita a pagamento de taxa simb≤lica, para efeito de cadastramento, cujo valor e condiτ⌡es serπo estabelecidos pelo Poder Concedente. Art. 25. O Poder Concedente baixarß os atos complementares necessßrios α regulamentaτπo do Serviτo de Radiodifusπo Comunitßria, no prazo de cento e vinte dias, contados da publicaτπo desta Lei. Art. 26. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaτπo. Art. 27. Revogam-se as disposiτ⌡es em contrßrio. Brasφlia, 19 de fevereiro de 1998; 177║ da IndependΩncia e 110║ da Rep·blica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO SΘrgio Motta MS - PHILES (HUMOR e MAU HUMOR DA MICROSOFT) Atenτπo: Esta era pra ser uma seτπo do NEWS, DICAS, etc mas como ocupava muito espaτo, tßqui. O conte·do nπo pretende de forma alguma denegrir a imagem da empresa, sendo apresentado apenas como compilaτπo de material ofensivo/satφrico/verφdico disponφvel na Internet. Microsoft News: Acho que eu poderia HUMOR MICROSOFT: tem tantas fazer uma sessπo s≤ sobre o que rola piadas especificas dela que Θ com ela. Aqui vai algumas: difφcil resistir: A Microsoft da Alemanha resolveu processar a PC Welt (deve ser a PC [PIADAS-L] Microsoft God Mundo de lß) por ter publicado formas de usar ilegalmente produtos da Existem rumores de que a empresa. Parece que tem a ver com Microsoft anunciara como fazer pirataria. A revista brevemente a sua intencao de respondeu que nπo estava "mandando" ou adquirir e aperfeicoar Deus e "incitando" isso. Pra quem quiser, o torna-lo uma marca URL da PCWELT Θ registrada. O novo produto, http://www.pcwelt.de/index.asp mas tß informa a fonte, se chamara em alemπo, a coisa. Fonte: Reuters Microsoft God(R). Special to CNET NEWS.COM March 6, 1998 "Atualmente muitas pessoas ---------- estao distantes de Deus", disse o diretor da nova A Lopht conseguiu de novo. (Veja outra Divisao Religiosa da matΘria pra saber quem Θ Microsoft. "O Microsoft http://www.l0pht.com) A Microsoft God(R) tornara o Senhor mais dizia que para "quebrar" o sistema de acessivel, e acrescentaremos cripto das senhas do servidor NT ia uma interface intuitiva, durar milh⌡es de anos. A L0pht fez um agradavel ao usuario, programinha super-fßcil de usar que tornando-O de mais facil diminuiu isso para uma semana ou duas. contato e melhorando as A microsoft jß tinha feito uns possibilidades de comunicacao ajustes para tornar a coisa mais com Ele". A nova linha de difφcil, mas o pessoal da l0pht jß fez Religioes Microsoft incluria o upgrade tambΘm. varios produtos: Cruzadas Microsoft - Este produto para conversoes contera todos os arquivos e oracoes de versoes anteriores de Deus, incluindo versoes de Buda e Alah. ------------------- Microsoft God(R) for the WWW - Este Microsoft God(R), e o Assistente produto cria um link, tornando o de Oracao (Prayer Wizard(R)) Senhor diretamente acessivel permite aos usuarios a atraves de browsers convencionais. construcao de novos tipos de Novas tecnologias da Internet serao oracoes com pouquissimo anexadas, incluindo a Salvacao aprendizado. Dinamica e as Paginas de Oracoes Ativas. Doacoes podem ser feitas Microsoft Savior - Este produto atraves do Servico de Seguranca permitira aos usuarios a para Esmolas. transferencia de seus pecados para o Banco de Pecados Interno. Microsoft Prayers - Permite ao Apos um certo intervalo de tempo usuario criar oracoes altamente previamente fixado, o produto se eficientes em um tempo minimo. A apagara espontaneamente do tecnologia do Secure Prayer Channel sistema do usuario. garante que as oracoes cheguem aos A Netscape Communications servidores do desmente os rumores de que iria lancar um produto competitivo denominado Satanismo Netscape, que procuraria tornar o Microsoft God(R) inoperante. (contr.Adilson) Numa recente feira de informatica (COMDEX), Bill Gates comparou a industria de computadores com a industria automobilistica e declarou: "Se a GM tivesse evoluido tecnologicamente tanto quanto a industria de computadores evoluiu, estariamos todos dirigindo carros que custam 25 dolares e que fazem 1000 milhas por galao" (obs: 1 milha = 1,6 km; 1 galao = 3, ... alguma coisa litros - ou seja, isso da' algo em torno de 500 km/l). Recentemente, a General Motors divulgou o seguinte comentario a respeito dessa declaracao: SE A MICROSOFT FABRICASSE CARROS... 1. Toda vez que eles repintassem as linhas da estrada voce teria que comprar um carro novo. 2. Ocasionalmente seu carro morreria na auto-estrada sem nenhuma razao aparente, e voce teria apenas que aceitar isso, religa-lo e seguir adiante. 3. Ocasionalmente, a execucao de uma manobra faria com que seu carro parasse e falhasse e voce teria que reinstalar o motor. Por alguma estranha razao, voce aceitaria isso tambem. 4. Voce poderia ter apenas uma pessoa dentro do carro de cada vez, a menos que voce comprasse o "Carro95" ou o "CarroNT". Mas, depois voce ainda teria que comprar mais assentos. 5. A Macintosh faria um carro que seria movido a energia solar, confiavel, cinco vezes mais rapido e duas vezes mais facil de dirigir -mas, apenas poderia rodar em 5 porcento das estradas. 6. Os proprietarios de carros Macintosh poderiam conseguir carissimos "upgrades" para carros Microsoft, o que faria seus carros rodarem muito mais lentamente. 7. Os indicadores luminosos de falta de oleo, gasolina e bateria seriam substituidos por um simples "Indicador luminoso geral" (aqui e' feita uma ironia ao famoso "General protection fault" do Windows, onde e' dito que o indicador unico chamaria-se "General car fault"). 8. Os novos assentos obrigariam todos a terem o mesmo tamanho de bunda. 9. O sistema de "airbag" perguntaria "Voce tem certeza?" (Are you sure?) antes de entrar em acao. 10. Se voce se envolvesse numa colisao, voce nao teria a menor ideia do que aconteceria depois. Entrevista da revista FOCUS comBill Gates: (traduzida do inglΩs por Derneval a partir do original na RISKs FORUM) O c≤digo da Microsoft nπo tem defeitos Code (aos quais a Microsoft dΩ importΓncia) Nesta entrevista, o grande Bill Θ distraφdo e revela seu conte·do para vocΩ, seu leal consumidor. Nota: Esta pßgina estß disponφvel tambΘm em Italiano e Espanhol. Numa entrevista para a revista semanal alemπ FOCUS (nr.43, October 23,1995, pages 206-212), Mr Bill Gates da Microsoft fez alguns pronunciamentos sobre a qualidade de software dos produtos da MS. [Veja sumßrio executivo abaixo] Ap≤s longas inquiriτ⌡es sobre como os PCs deveriam e poderiam ser usados (incluindo alguns zangados comentßrios a respeito de quest⌡es que Mr. Gates evidentemente nπo gostou), o entrevistador chega aos storage requirements of MS products; que termina com o seguinte: FOCUS: Cada nova release de um novo software que tem menos bugs do que a ediτπo mais velha Θ tambΘm mais complexa e tem mais caracterφsticas... Gates: Nπo, apenas se aquilo Θ o que vai vender! FOCUS: Mas... Gates: Apenas se Θ aquilo que irß vender! N≤s nunca fazemos uma peτa de software a menos que n≤s pensßssemos que ela se venderia. Essa Θ a razπo pelas quais n≤s fazemos no software ... Θ realmente interessante: n≤s fazemos porque pensamos que os consumidores querem. Isso Θ o que n≤s temos que fazer. FOCUS: Mas por outro lado - vocΩ poderia dizer: Okay, pessoal, se vocΩs nπo gostam das novas caracterφsticas, fiquem com a versπo velha e continuem com os bugs? Gates: Nπo! N≤s temos montes e montes de competidores. A nova versπo - ela nπo estß lß para corrigir os bugs. Nπo Θ a razπo para se aparecer com uma nova versπo. FOCUS: Mas hß bugs em qualquer versπo que as pessoas gostariam de ver corrigidos. Gates: Nπo! Nπo hß bugs significativos no software lanτado que qualquer n·mero significativo de usußrios queira ver corrigidos. FOCUS: Oh, meu Deus. Eu sempre fiquei p(*) com meu computador se o MS Word engole os n·meros de pßgina que eu imprimi um n·mero de vezes com os n·meros de pßgina. Se eu reclamar para alguΘm eles dizem "Bem, faτa o upgrade da versπo 5.11 para a 6.0". Gates: Nπo! Se vocΩ realmente pensa que hß tal bug, vocΩ deveria relatar tal coisa. Talvez vocΩ nπo esteja usando o (software) da maneira adequada. Jß pensou nisso? FOCUS: Jß, eu pensei... Gates: Acontece que os Luditas (Obs: pessoal anti-tecnologia: ler o manifesto Unabomber) nπo sabem como usar o software adequadamente, entπo vocΩ deveria dar uma olhada nisso. -- A razπo pela qual aparecemos com novas vers⌡es nπo Θ para arrumar defeitos (bugs). Absolutamente nπo Θ. ╔ a razπo mais est·pida para comprar uma nova versπo que eu jß ouvi. Quando n≤s fazemos uma nova versπo, colocamos montes de coisas novas que as pessoas estπo pedindo (para serem colocadas). E, de maneira alguma, Θ estabilidade a razπo para se mudar para uma nova versπo. Nunca Θ a razπo. FOCUS: Como Θ que acontece entπo que eu vivo sendo dito por vendedores de software "Bem, a gente sabe sobre este defeito (bug), serß corrigido"? Eu ouτo isso o tempo todo. Como Θ que acontece entπo? Se vocΩ estß me dizendo que nπo hß defeitos (bugs) significativos no software e nπo hß razπo para fazer uma nova versπo? Gates: Nπo. Eu estou dizendo: N≤s nπo fazemos uma nova versπo para corrigir defeitos (bugs). Nπo fazemos. Nπo haveria gente o bastante comprando. VocΩ pega 100 pessoas usando Microsoft Word. Chama no telefone e diga "VocΩ compraria uma nova versπo por conta dos defeitos?" VocΩ nπo encontraria uma s≤ pessoa que diria que compraria uma nova versπo por causa dos defeitos (corrigidos). N≤s nunca serφamos capazes de vender uma release nesta base. FOCUS: Provavelmente vocΩ tem outros contatos com seus desenvolvedores de software. Mas se o Senhor Qualquer-pessoa, um cara que nem eu, chama uma linha de suporte ou loja e diz, "hey, escuta, tem um defeito".. 90 por cento das vezes eu escuto a resposta "ah, tudo bem, nπo Θ muito ruim, espera a pr≤xima versπo e serß corrigido". ╔ assim que o sistema funciona. Gates: Advinha quanto gastamos com ligaτ⌡es telef⌠nicas cada ano. FOCUS: Humm, uns dois milh⌡es de d≤lares? Gates: 500 milh⌡es de d≤lares por ano. N≤s anotamos cada uma dessas chamadas e classificamos. Este Θ o material que usamos para a pr≤xima versπo. Entπo Θ o maior sistema de feedback do mundo. As pessoas chamam - n≤s decidimos o que colocar nela. VocΩ quer saber que percentagem destas chamadas estπo relacionadas com bugs (defeitos) no software? Menos de um por cento. FOCUS: Entπo as pessoas chamam para dizer: "Hey, eu adoraria ter esta e aquela caracterφstica"? Gates: Na realidade, Θ cerca de cinco por cento. A maioria deles chamam para saber como fazer uma determinada coisa com o software. Esta Θ a razπo primßria. N≤s poderφamos sentar e ouvir estas chamadas. Hß milh⌡es delas. Nπo Θ realmente estatφsticamente significante. Sentar e ouvir as chamadas relacionadas a Win95, sentar e ouvir as chamadas de Word, e sentar e apenas esperar por semanas e semanas para alguΘm dizer "Oh, eu achei este bug nesta coisa"... FOCUS: Entπo de onde vΩm esta sensaτπo comum de frustraτπo que une todos os usußrios de PCs? Todo mundo passa por isto todo dia que estas coisas simplesmente nπo funcionam como deveriam. Gates: Porque Θ cool. ╔ como: "╔, aconteceu isso - ah, sim, eu conheτo esse defeito." - Eu posso entender o fen⌠meno sociologicamente, nπo tecnicamente. Executive Summary: Entπo... Relatos de Bug reports sπo, na realidade entπo, estatiscamente desimportantes; Se vocΩ quer um bug corrigido, vocΩ (por definiτπo) estß na minoria; a Microsoft nπo se incomoda com bugs porque correτπo de bugs nπo sπo uma parte importante da renda; Se vocΩ pensa que achou um bug, isso significa apenas que vocΩ Θ incompetente; De qualquer forma, pessos s≤ reclamam sobre bugs porque bugs mostram quπo cool elas sπo, nπo porque os bugs causam problemas reais. Direto da boca do cavalo (obs: expressπo traduzida do original). More information.... (Not all software is as unreliable as Microsoft's. For example, PCs running Linux often run for many months without need to reboot for any reason.) Text for this page is extracted from the RISKS archive: http://catless.ncl.ac.uk/Risks/17.44.html This is the raw interview transcript (from which the magazine article was transcribed in German) kindly provided by the interviewer, Dr. Jⁿrgen Scriba. The introductory text at the top is from Klaus Brunnstein, as found in http://catless.ncl.ac.uk/Risks/17.43.html Imagine (Par≤dia da de J.Lennon) Imagine there's You may say I'm a You may say I'm a hacker, no Windows, hacker, But I'm not the only one. It's easy if you But I'm not the Maybe someday I'll be a cracker try. only one. And then I'll make Windows run. No fatal errors I hope someday or new bugs you'll join us (fonte: Roberto G - PIADAS-L lista) To kill your hard And your games drives. will fit in RAM Pßginas interessantes e relativas ao tema da m·sica:http://thunder.indstate.edu/~hunters/ Imagine Mr. Bill Imagine 1-Giga Gates RAM Piadas curtas sobre vφrus: Leaving us in I wonder if you peace! can. Vφrus NT - Nπo faz nada atΘ vocΩ fazer No need for o upgrade pra 16 megas - ah, sim, Imagine left-shifts or desculpe, Θ o sistema operacional, nπo neverending hard setups Θ vφrus disks, An no booting It isn't hard to again and again. Vφrus Plug n Play - configura automat- do. icamente e erradamente todo programa Nothing to del or Imagine all the novo que vocΩ instala, obrigando a pessoa wipe off systems a fazer as correτ⌡es no registry manualmente. And no floppy too Working all life-time! (fonte: uma revista brasileira de Windows, Imagine Mr. Bill esqueci o nome do autor) Gates Sharing all his money. NEWS - DICAS - HUMOR - ETC .. --------------------------------------------------------------------------- Algumas coisas que andam acontecendo no mundo hacker e/ou relativas ao aparecimento do "Big Brother" (quem nao entende, leia 1984 de George Orwell). NOTICIAS DA OBS: Como voces devem estar notando, a versao GALERA texto esta' diferente da versao html. To experimentando com html e provavelmente, a versao texto, de agora em diante, vai vir depois da html. Com o tempo, eu chego la' e faco uma versao texto puro mais "visual". Ah, sim. Nao to limpando os acentos. ------------------- A Bolsa de Valores de Sπo Paulo (Bovespa) tß contratando gente para ver se Θ mole entrar no site dela na rede www.bovespa.com.br, seguindo exemplo de outras empresas, tipo Banco do Brasil, que parece ter uns 4, de acordo com matΘria da VEJA (esqueci o n·mero e nπo vou registrar aquela p⌠ pra poder ter acesso gratuito aos n·meros anteriores). Parece que um carinha da Bolsa conseguiu achar alguem que realmente sabia de alguma coisa e convidou o cara, um adolescente, pra fazer parte do esquema de seguranτa. Legal. Depois falam que a galera s≤ tß afins de detonar. Taφ a prova. Eu sempre falei que os bons hackers acabavam sendo contratados pela IBM. S≤ espero que o cara nπo vire mais tarde um IBM (idiota bem mandado). Um sujeito que conheτo protegeu uma BBS super bem. Aφ o cara comprou a parte dele e vendeu. Resultado: ele nπo pode entrar mais. Fonte:(Jornal O ESTADO DE S├O PAULO - Segunda-feira, 15/12/1997) ----------------------- ┌LTIMA: (ou pen·ltima, sei lß) O CYBERESPA╟O AGORA TEM COVAS. (fonte: http://www.estado.com.br/jornal/97/12/28/news021.html) Os problemas de governo do estado de Sπo Paulo ocasionaram a criaτπo do Sistema EstratΘgico de Informaτπo E o excelentφssimo governador de Sπo Paulo, o Mßrio, entrou nessa. Os tΘcnicos foram lß, por Covas no mundo da informßtica. Sei que essa notφcia nπo tem muito a ver, mas.. quando se pensa que desde marτo de 95 tß funcionando esse esquema, sei lß, quem sabe as coisas melhoram. Mais de 1.500 micros plugados e 200 no grupo executivo. Interessante. --------------- ------------------------ Bill Gates Θ atingido por bolo de creme (O ESTADO DE SAO PAULO - 05/fev/98) Aconteceu, bicho. Tudo o que a garotada que mexe com Linux gostaria de fazer, alguem foi lß e fez. Numa conferΩncia em Bruxelas. O troτo foi relacionado a um cara que esteve no HIP, que escreveu um manual de "guerrilha da informaτπo". Foi uma coisa bem na cara. Cheguei atΘ a fazer uma Gif animada do evento, minha primeira. Para os que nπo viram, Θ s≤ entrar Ao ingressar em um prΘdio de conferΩncias em Bruxelas, o chairman da Microsoft, Bill Gates, foi recebido com uma torta na cara. Taφ uma versπo artφstica do evento.. no site da CNN parecia que tinha um .MOV desse troτo todo. Procura no Yahoo.----------------------- Um pessoal aφ que se intitula Ethical Hackers Against Pedophilia (Fonte: JORNAL O DIA - 06/02/98) estπo falando que vπo dedurar quem sπo e onde moram os caras que fazem pornografia infantil na Web. E nπo vπo fica por aφ, vπo tambem descobrir quem fazem os vφdeos. Espero que essa moτada nπo se queime fazendo isso. O motivo Θ atΘ louvßvel, proteger a gurizada. Mas enviar o n·mero de seguranτa social pro FBI Θ dose. Desde que os caras realmente tenham certeza do que estπo fazendo.. pessoalmente, jß discuti com um monte de gente como serß fßcil "enlamear" a vida de alguΘm usando pornografia infantil. Na 2a guerra mundial, os alemπes recebiam de duas a trΩs mil deduragens e pseudo-deduragens (tipo: "meu patrπo Θ judeu, nπo quer me aumentar o salßrio"). Por dia. Espero que ninguem seja erroneamente dedurado. ------------------- ----------------------- Hoje, 18/03/98 recebi notφcia de que um juiz pr≤-microsoft Silberman foi afastado do julgamento. Uma chance a mais da empresa nπo ganhar a aτπo anti-truste. ------------------------ Polφcia Mineira vai ter microcomputador no carro Mais uma vez, Minas na frente, nao sei se fico alegre ou se choro. As viaturas de Belo Horizonte vao ter agora carros com micro, rastreamento por satelite e linha direta com banco de dados, sendo que o primeiro ja' foi apresentado ao publico, 1 Fiat Palio c/ laptop Pentium, radio e rastro por satelite. Em 6 meses, serao uns 50. 3 a 4 mil por veiculo informatizado. Pra que tanta coisa, se nao tem lugar nas prisoes? E se tiver, sera' que os processos vao correr mais rapido? Ou e' coisa do "Big Brother"? Fonte: Folha S.Paulo,9/1/98 ----------------------- De acordo com o Instituto americano National Media Lab dos EUA, os CDRoms comecam a perder os dados com o passar do tempo, sendo que cinco anos depois de gravados, perdem a confiabilidade. Cdroms gravaveis sao menos confiaveis ainda. Nada substitui o papel, pelo jeito. Nao quero nem pensar na quantidade de grana que o pessoal por ai' deve estar pensando que perdeu ou vai perder. Mas so' pra tranquilizar, os testes foram feitos com material de um arquivo de dados dos EUA e a coisa nao e' tao ruim assim, porque os dados podem ainda ser resgatados.. Alguma coisa vai se perdendo com o tempo. O CDROM nao vira lixo depois de 5 anos. (CD comum obvio que dura esse tempo e mais, embora uma turma de adoradores de vinil jura que o contato da mao com a superficie do CD ajuda a "corroer" as faixas, ponto pro vinil).Se isso for verdade, entao o negocio ainda e' disquete. Eu tenho disquetes de mais de cinco anos que ainda conservam os dados... Fonte: Revista VEJA 18/02/98 ----------------------- O Brasil ta' com um substituto do antigo SNI. 24 milhoes de reais em caixa, 900 agentes comandados pelo general Alberto Cardoso. 16 hectares de assuntos secretos, la' em Brasilia. Ao contrario do antigo SNI, cujo respaldo legal era uma frase ridicula de um decreto lei, parece que o projeto de lei cria um troco chamado Agencia Brasileira de Informacoes. Em teoria sera' fiscalizado pelo Congresso. O texto original esta' em http://www2.uol.com.br/veja/180298/p_024.html Resta saber como a divisao das atividades sera' feita. De acordo com o que li aqui e ali, sempre os servicos secretos se dividem em dois tipos: tipo a CIA, que trabalha o lado externo da coisa, que espiona fora do pais, e o FBI, que fica encarregado de, entre outras coisas, espionar ameacas internas (sejam elas quais forem). A reportagem sugere que a coisa nao vai ser a mesma p(*) que era com o SNI. sei la'.. [Image] Parece que o MinistΘrio da Sa·de estß pensando em colocar toda a vida mΘdica do sujeito em cartπo eletr⌠nico. Bem tipo o que estπo fazendo nos EUA. A desculpa Θ que isso vai reduzir as despesas e evitar a duplicaτπo de exames, etc. Em outras palavras, quando o sujeito der baixa em um hospital, jß se fica sabendo tudo o necessßrio pra trata-lo. O cartπo seria algo que viria depois. Deve ser algo interessante, centralizar isso. Aφ, se o cara fez exame de sangue e deu um falso positivo de Aids, todo hospital onde ele passar vai ficar sabendo disso. E se o exame de sangue acusar consumo de drogas, a polφcia vai ter condiτ⌡es de autua-lo em qualquer lugar do Brasil. Os empregadores entπo vπo poder dispensar imediatamente possφveis alcoolatras ou fumantes antes da entrevista. Passou o cartπo, nπo serve mais. Ah, sim, fica mais fßcil decidir ou nπo se vale a pena continuar pelejando pela vida daquela cara na UTI, que inclusive pode atΘ ter um par de olhos e de rins saudßveis para transplante. Aφ Θ s≤ falar pra famφlia: "lembra daquele probleminha no coraτπo que rolou ano passado, pois Θ, dessa vez nπo foi possφvel sauva-lo". Fonte: Folha 10/03/98 (≤bvio que a redaτπo Θ do BE) _________ Outra lei interessante Θ a que foi feita com vistas a combater a "lavagem" de dinheiro. Toda transaτπo acima de determinado valor deve ser comunicada a algum orgπo do governo. Mas nπo Θ a pessoa que vai fazer isso, sπo as empresas que lidam com a SUA grana que irπo te dedar. Ficou rico, ganhou uma bolada na loto, qualquer gasto X serß armazenado e alguΘm na ßrea financeira do governo vai ficar sabendo, mesmo que nπo tome atitude. Pessoa fφsica tambΘm entra nessa. 3 artigos da lei permitem a quebra do sigilo comercial e bancßrio. Essa quebra vai deixar de ser coisa de escΓndalo financeiro que saiu na TV e .. seu vizinho ou um amigo dele passam a ter chance de ter aquela "graninha" extra ser denunciada pro fisco.(folha, 8/3/98) -------------- --------------------------------- O Relat≤rio da Sociedade Interamericana de Imprensa apontou que continua nπo sendo fßcil ser jornalista na AmΘrica Latina. 191 mortes nos ·ltimos nove anos, com ocorrΩncias de ameaτas e processos rolando a torto e a direito em 22 paφses, isso sem falar em tentativas de controle da imprensa atravΘs de projetos de lei em paφses como o Brasil, Bolφvia, Chile e Col⌠mbia. Fonte:http://www.estado. com.br/edicao/pano/ 98/03/15/ger776.html --------------- O pessoal do PT montou um pßgina ensinando fazer sua pr≤pria rßdio ou TV comunitßria. AtΘ jß saiu legislaτπo a respeito, mas na Θpoca da notφcia, nπo havia saφdo. Num paφs onde mais de 50% dos parlamentares tem sua pr≤pria rßdio, isso Θ uma atitude de coragem. AtΘ o Sersan tinha ou tem a rßdio e TV dele. Pra se reeleger Θ ≤timo, porque o cara pode escolher as notφcias que vai colocar, enquanto que o pessoal que precisa de outras informaτ⌡es tem que se sujeitar ao que a rßdio quer colocar. Proposta corajosa, dos caras (mas tambΘm, pra que serve imunidade parlamentar, nΘ?). Fonte:http://www.estado. com.br/jornal/97/12/30/news017.html ----------------- De acordo com censo divulgado em 19/03/98 pelo MinistΘrio da Justiτa, 35% da populaτπo carcerßria tß puxando ferro por conta de roubo, depois homicφdios, trßfico em 3o lugar, seguido de furto (roubo sem ameaτa). Detalhe: 40% desse pessoal ainda nπo foi condenado, ou seja, pode ser absolvido e terß cumprido pena de prisπo ß toa... (fonte: folha) Agora, de acordo com outra reportagem (Estado) existem 70 procuradores apenas para garantir assistΩncia jurφdica gratuita a quem precisa. E por trßs das 200 rebeli⌡es que andam ocorrendo por aφ em presφdios, essa assistΩncia Θ sempre parte da lista de reinvidicaτ⌡es. PorquΩ me preocupo com isso? Porque um dia isso tambΘm PODE ACONTECER COM VOC╩! ____________________ ERRATA: O artigo do BE 17 "EXU TRANCA REDE" que agradou a tantos, o verdadeiro autor finalmente deu as caras, e pelo que parece, a versao original, foi publicada no macintoshico da macmania n.18! os autores sao Tom B e Alexandre Boechat. Para ler esta versπo original, basta acessar http://www.inf.ufsc.br/barata/etr2.html __________________ Essa eu peguei no Freeland fanzine que pegou no Jornal O GLOBO de 26 de janeiro de 1998. Telebrßs compra Sistema para acabar com a festa de fraudadores da Telefonia Celular Os adeptos a clonagem de telefones celulares no Brasil acabam de ganhar um inimigo de peso. desde novembro, o Sistenma Telebrßs estß instalando em todo paφs um sistema para detectar fraudes na telefonia celular. A tecnologia vem da Digital (N.E. recentemente comprada pela Compaq) que a 4 anos vem montando sistemas semelhantes em Cingapura, Noruega, SuΘcia, Itßlia, Franτa e Espanha. Mas o aparato aqui Θ o maior jß fornecido pela Digital... ... por enquanto o sistema estß em fase de implantaτπo no rio e em Sπo Paulo, mas as previs⌡es da Telebrßs e da Digital indicam que atΘ agosto Θ possφvel que a tecnologia esteja em uso em todas as regi⌡es do paφs... ________________ Alguem chegou e detonou com o TOP10 Brasil. Putz. Queee chato. A unica hora em que eu via aquele negocio era quando ia mostrar para algum colega aquela pagina do Gostosa. Depois ate' descobri que tinha uns outros links interessantes la' dentro dele. Isso nao se faz. ----------------------- A China ta' regulando total o acesso a paginas internet. Fizeram uma legislacao que cobre quase tudo, inclusive disseminacao de virus via internet e acesso indevida a informacoes "subversivas". Ainda nao descobriram que a informacao quer ser livre. ----------------------- De acordo com a Reuters, um comite americano quer limitar o acesso a internet para alunos nos EUA. Enquanto de um lado o governo america esta' fazendo a interligacao com a internet em regioes menores favorecidas, tem um grupo que quer os estudantes nao tenham acesso total a tudo. Acho q ja' foi votado, mas nao sei o resultado. ----------------------- De acordo com o FBI, os funcionarios mal intencionados sao muito, muito mais perigosos do que os hackers.. a maioria das empresas que sofrem sabotagens de funcionarios demitidos prefere nao trazer a coisa a publico, para nao perder credibilidade. Eu sempre escrevi isso no Barata Eletrica, impressionante.. mas tambem, depois que vi um texto ensinando como ex-funcionarios devem fazer pra sacanear empresas que os demitiram, talvez a coisa esteja piorando. fonte: cmp media ----------------------- Foi aceito pelo STF (Superior Tribunal Federal) no 11/03/98 um uso de gravaτπo de conversa telef⌠nica como prova de crime. Um juiz pediu grana pra um Tabeliπo, que estava sendo investigado pela Corregedoria, em 94. Quando a den·ncia apareceu, o tal juiz tentou livrar a cara alegando entre outras, o princφpio constitucional da inviolabilidade da intimidade. --------------- S≤ que o pessoal achou que a gravaτπo era prova vßlida. Fica porΘm o lance de que a gravaτπo aceita no caso foi feita com o fim de defesa e difere do chamado "grampo", (que Θ feito por uma 3a pessoa). (fonte: Folha de Sπo Paulo, 12/03/98 - Cotidiano) --------------------------- Parece coisa de filme, mas um pintor ficou 42 dias na cadeia por engano. (29/01/98) Luiz Antonio Silva foi alvo de uma serie de coincidencias e tambem pelo fato de que houve incompetencia na hora da prisao. ________________ Existe um Luis (com s) que tem o mesmo sobrenome e o nome da mae e' identico. A falha so' foi descoberta quando o advogado do pintor pediu pra averiguarem as digitais. O pior desse caso e' que nao foi o unico. Teve o caso do motoboy Flavio Jose' Barbosa, que teve o seu RG roubado e usado por um assaltante. Esse tipo tipo de coisa acontece muito em Sao Paulo. Nao deveria, mas acontece. O assaltante apresenta documento falso quando e' preso, e' condenado a revelia. So' que e' a identidade do cara que ele assaltou e' que foi condenada. ----------------------- Bahia tem o sistema de acesso a internet mais rapido. A Telebahia, ligada a Telefonica da Bahia, ta' com alguns "cobaias" testando modens ASDL. Qual a velocidade? 8 megabytes p seg. 14 caras estao nessa. Trata-se de modens que seriam usados para transmissao de videos. Mais uma da Bahia, que foi a primeira a fazer WebTv no Brasil. Fonte: Estado de Sao Paulo ----------------------- 3/2/98 - O Senado aprovou lei que complementar que permite o acesso de orgaos publicos a contas bancarias tanto faz empresa ou pessoa fisica. Fica facil fazer processo administrativo ou inquerito fiscal para apuracao de origem ou destino de grana sem autorizacao judicial, agora.. Eu achava que o CPMF ja' era uma forma de descobrir a movimentacao bancaria do individuo, agora ficou ainda mais facil. ----------------------- ------------------- Os Zip Drives Iomega estao sendo objeto de muitas reclamacoes, nos EUA. Perda de dados esta' acontecendo direto. E outras coisas. Na pagina http://www.thirdeyesp.com/jatin/iomega/ parece que tem uns lances sobre o assunto. Quem tiver comprado um desses num revendedor oficial e o bicho ta' apresentando problemas, e' legal dar uma aparecida la' e consertar ou trocar o dito. fonte: O DIA. --------------- ┌ltima da anti-pirataria: A Intel, Sony, Matsushita, Toshiba e Hitachi tπo querendo usar um esquema cripto qualquer para impedir futuras copias ilegais. Estudar criptografia pelo visto dß futuro.. (Fonte: Los Angeles Times). -------------- O Pentßgono tß meio chateado com a quantidade de acessos nπo-autorizados que estπo ocorrendo ultimamente. (Fonte:Wall Street Journal 26 fev 98) AtΘ parece que sπo os ·nicos. No http://www.estado.com.br/ edicao/pano/98/03/04/ger565.html (pelo menos um jornal que nπo tem frescura de cobrar pelo acesso) tem o que eu chamo de uma cobertura mais maneira sobre o assunto. Que que eu acho? Nπo Θ de hoje que o Pentßgono e os computadores miliares sπo alvo n·mero 1 de adolescentes querendo brincar de "hacker". Mas isso jß acontece hß mais de dez anos, quando saiu o filme "War Games". Mas a coisa nπo para por aφ. O secretßrio-assistente de Defesa norte-americano tambΘm saiu na imprensa afirmando a mesma papagaiada, que a internet cria novos riscos a (20/03/98) sempre os EUA veem risco a seguranτa nacional. Fico pensando se a guerra do Vietnπ era risco a seguranτa nacional. O governo americano estß repetindo isso todo ano, pra ver se a mentira pega. Que a internet Θ uma ameaτa a soberania, etc..Agora a VEJA publicou uma reportagem mostrando que o culpado foi um israelense, Tenebaum, q. estava quase desistindo de hackear quando foi pego. Tudo isso porque resolveu contar pra uma revista. ---------------------------- Mas nπo era lance de grana ou espionagem. Simplesmente demonstrar que a coisa estava insegura. E provavelmente estava, depois da Guerra Fria nπo se investe mais em seguranτa ou em qualquer coisa nas forτas armadas, quase. Ouvi falar que nπo Θ difφcil invadir nπo virtualmente um monte de lugares "top-secret" (Tem atΘ um livro, "Red Cell" que conta em detalhes, como um cara que era contratado pra "penetrar" em sites "alta-seguranτa" foi acusado de qualquer coisa e preso, porque simplesmente ele estava comprovando que a "seguranτa" era ridφcula). ------------------ "Inseguranτa" do Pentßgono sendo manchete Θ um presente dos cΘus pros caras, que com isso, podem pedir mais verba pro governo. Fica mais fßcil tambΘm pedir a condenaτπo de hackers. O que nπo se coloca em alto e bom, porque nπo interessa, Θ que o cara que fez a tal quebra de seguranτa nπo tinha interesse nem em zoar nem em detonar com tudo, nem fez isso por grana. Mesmo assim, querem condena-lo como uma ameaτa. Thoreau tinha razπo, saca s≤.. "Outros, como legisladores, polφticos, advogados, ministros, e administradores - servem o Estado principalmente com suas cabeτas; e, como fazem raramente distinτ⌡es morais, sπo capazes de servir ao diabo, sem querer, da mesma forma que a Deus. Uns poucos - como her≤is, patriotas, mßrtires, reformadores e homens no grande sentido e homens - servem o Estado com suas consciΩncias tambΘm, e entπo necessßriamente resistem a ele pela maior parte; e sπo pelo Estado tratados normalmente como inimigos"(DisobediΩncia Civil) -------------------------------- Parece que o governo canadense realmente estß chegando lß. Numa audiΩncia secreta soltaram a notφcia de que os "homens" lß pagaram US$31 milh⌡es por um software de rastreamento de cidadπos canadenses. Pra fazer cruzamentos de informaτ⌡es do gΩnero: transaτπo de cartπo de crΘdito, tudo relativo ao que a pessoa faz no banco, carteira de motorista, aposentadoria, imposto, imigraτπo e registros criminais. A coisa chega a ver o que o mΘdico receitou e que livros o cara retirou na biblioteca. Um tal de sistema Promis. (fonte: Ottawa Sun 2 fev 98 - Edupage) ------------ --------------------------------------- Me mandaram esta carta, como achei que o assunto Θ meio sΘrio, resolvi traduzir pro PortuguΩs, ia atΘ traduzir o texto do livro que estß no site deles (a parte mais interessante, ≤bvio), mas deu preguiτa. Se alguΘm puder, eu coloco no pr≤ximo BE. Detalhe: Eu estou apenas publicando uma carta que pediram pra mim divulgar. S≤ sei aquilo que estß escrito nela e nπo entendo de rituais ou coisa do gΩnero, s≤ sou contra a censura na Internet. Dito isso, boa leitura.. ---------- Forwarded message ---------- Date: Thu, 26 Mar 1998 15:16:56 +0100 (MET) From: Luther Blissett <tom9351@iperbole.bologna.it> To: nettime-l@Desk.nl Subject: Italian netizens are in danger THE 1998 ITALIAN CRACKDOWN EXPOSED Index 0. Premissa 1. O que Θ o Caso Musti? 2. O assalto nos provedores internet da Itßlia 3. N≤s precisamos de Solidariedade Internacional 0. Premise Alguma coisa sΘria estß acontecendo na Itßlia. Uma blitz recentemente comeτou em Bologna e estß ameaτando a liberdade de expressπo para italianos plugados na net. O entπo chamado "Caso Musti" (Musti Affair) que n≤s iremos resumir no pr≤ximo parßgrafo Θ um pretexto para criar um precedente legal, inpingir (auto)censura e possivelmente reforτar a (remarcavelmente restritiva) lei de imprensa no cyberspace italiano. 1. O que Θ o Caso Musti? Lucia Musti, vice-District Advogada em Bologna e antiga Promotora p·blica num famoso caso contra o culto inofensivo chamado 'Bambini di Satana' [Crianτas de Satan], multou um 'tradicional' editor (Castelvecchi Edizioni, baseado em Rome) e dois provedores de internet (Cybercore, baseados em Bologna, e 2mila8, basedo em L'Aquila) por terem publicado ou posto em circulaτπo eletr⌠nica o livro de Luther Blissett, 'Lasciate che i bimbi. "Pedofilia": un pretesto per la caccia alle streghe' (Deixe as crianτas... "Pedophilia" como um pretexto para a caτa as bruxas]. O livro Θ anti-copyright, dessa forma gratuitamente disponφvel na rede. Lucia Musti quer o livro banido, todas as c≤pias devem ser destruφdas e as vers⌡es eletr⌠nicas removidas dos servidores internet indiciados. Mais ainda, ela alega danos morais de 450 milh⌡es de liras (aproximadamente $300,000). Ela pediu o magistrado para sequestrar as contas de Castelvecchi's e os contratos (oficial- -mente para descobrir quantas c≤pias do livro foram colocadas em circulaτπo - mas provavelmente quer descobrir os nomes reais dos autores). A primeira sessπo do julgamento irß acontecer no 5 dia de maio no Tribunal de Bologna. De acordo com Musti, o conte·do do livro Θ "insultante", 'slanderous' e 'prejudicial' para sua pessoa e reputaτπo. A acusaτπo Θ 'Mau uso do direito de criticismo'. Porque? O primeiro capφtulo do livro de Blissett's consiste de um relato escrupuloso do julgamento do BDS. Em 1996, trΩs acusados (o lφder do culto Marco Dimitri e seus amigos Piergiorgio Bonora e Gennaro Luongo) foram presos e autuados com estupro de crianτas, abuso ritual satΓnico e mesmo sacrifφcios humanos. Mas nπo havia cadaveres, nenhuma testemunha decente, nenhuma evidΩncia de qualquer tipo. Os acusados sofreram uma detenτπo longa e sem motivo antes de serem chamados pra corte. A mφdia divulgou sua culpa, espalhou pΓnico moral e descreveu-os como pouco mais que monstros sugadores de sangue. Eventualmente eles foram inocentados, mas suas vidas foram destruφdas. Logo depois da prisπo, o projeto Luther Blissett lanτou uma campanha de contra-informaτπo e desafiou as autoridades investigatidoras, cuja comandante tipo Joanne d'Arc era Lucia Musti. O LBP exp⌠s as mentiras dela, seu clericalismo forte e o papel ambφguo jogado pela Curia de Bologna [autoridade eclesißstica local] atravΘs de um grupo de palhaτos GRIS [Group for Research and Information on Cults]. Combinando enganaτ⌡es de mφdia, investigaτ⌡es privadas e uma meticulosa desconstruτπo da propaganda de Musti, o LBP ajudou a liberar Dimitri e outros rapazes. Alguns jornais (exemplo La Repubblica) foram grandemente influenciados pela campanha de Blissett e explicitamente fizeram censura ao comportamento e fanatismo de Musti. De acordo com a LBP, as 'Crianτas de Satan' foram bodes expiat≤rios e aquele julgamento foi uma manifestaτπo do sexofobico/homofobico/obscurantista euro-paranoia sobre pedophilia, abuso ritual e porn⌠ infantil na Internet. O primeiro capφtulo do 'Lasciate che i bimbi', que Θ de longe de ter conte·do calunioso, diz a verdadeira hist≤ria da prisπo atΘ a libertaτπo, expondo as formas que Musti abusou de sua posiτπo para manipular a opiniπo p·blica e perseguir gente inocente. Ap≤s ter perdido ruidosamente o julgamento, ela atΘ quis evitar as consequΩncias para sua reputaτπo! 2. O Assalto nos Serviτos Provedores de Internet Os 'Atto di Citazione' de Musti [certificados de aτπo da lei] sπo um violento assalto nos provedores de serviτos internet que hospedaram o texto eletr⌠nico do livro. O alvo Θ a internet, sua "difference", as caracterφsticas que fazem dela incomparßvel a Mφdia tradicional, quer dizer, a horizontalidade que garantiu a liberdade de expressπo para aqueles nπo tem acesso a velha mφdia e a transnacionalidade que fez um monte de censores wanna-be perder o sono. A legislaτπo italiana da Internet Θ cheia de lacunas e esta Θ a chance do estado preenche-las, aramar um precedente perigoso e forτar os provedores e netcidadπos a se auto-censurarem. Se Musti vencer o julgamento, a paisagem italiana na rede irß se empobrecer se nπo for devastada com sΘrias repercuss⌡es por toda a Europa e o mundo. Aqui estπo algumas passagens traduzidas dos acima mentionados Atto di Citazione, datados de 11 de Fevereiro, 1998: '[Na Italia] a responsabilidade dos provedores por desvios cometidos via redes telematicas Θ atualmente objeto de um vivido debate. Duas frentes se opoem: uma considera provedores igual a editores, dessa forma responsßveis [pelo conte·do, a outra considera-os iguais a vendedores de livros e jornaleiros, entπo nπo responsßveis. N≤s pensamos que o 11o artigo da lei de imprensa - que fala sobre a responsabilidade do editor, o dono da publicaτπo e o autor - Θ extensφvel (pelo menos por analogia) para provedores de serviτo (internet). Embora a lei mencionada Θ aplicßvel a "toda reproduτπo tipogrßfica, obtida por meios mecΓncios ou fφsico-quφmicos, de qualquer forma dirigidos a publicaτπo", n≤s devemos lembrar que, despeito dos maravilhosos termos correntemente usados para descrever as information highways, o material na internet nπo Θ destinado a se manter num mundo virtual de comunicaτπo material, de tal forma que, ele pode ser facilmente afixado em tal apoio material como discos rφgidos ou disquetes de computador, assim como reproduzφvel por tais meios mecΓnicos como impressoras". 'PorΘm, a responsabilidade dos provedores pode ser tambΘm demonstrada de acordo com o artigo 2050 do C≤digo Civil [ que Θ sobre a responsabilidade por atividades perigosas]. De fato, esta norma Θ dirigida nπo apenas a aquelas atividades tidas como perigosas a lei na seguranca p·blica, mas tambem a atividades que, na opiniao de juiz competente, podem intrinsicamente ser prejudiciais, mesmo se sao tanto lφcitas como ·teis para a sociedade". 'No caso da justiτa competente decidir que nπo hß premissas para aplicaτπo do artigo 2050, n≤s podemos levar em consideraτπo o artigo 2051 [ que Θ sobre danos causados por coisas mantidas em cust≤dia], porque Θ inegßvel que A) [Os provedores ] tem um poder direto, concreto dos sites rodando em seus servidores, B) [os provedores multados] estavam conscientes de que o conte·do dos textos de Blisset eram prejudiciais a reputaτπo de outras pessoas, e poderiam facilmente ter sido removφveis de seus sites [..]" 3. N≤s precisamos de Solidariedade Internacional Esta luta tem um valor polφtico imediato, cada provedor italiano tem que tomar parte na mobilizaτπo geral. AlΘm de ajustar limites para a liberdade de expressπo, este precedente irß extender sua aτπo legal. A Internet Θ um organismo que pode se defender.Seus sistemas de imunidade sπo a desobediencia civil eletr⌠nica, os reflexos rßpidos dos netcidadπos e a quase instintiva autoridade que nπo deixa abusos sem puniτπo. Musti tem feito um grande erro levando a ofensiva para a rede italiana. N≤s sugerimos a todos que rodem um site ou servidor que criem pßginas dedicadas a esta blitz, atravΘs do espelhamento (c≤pia integral do site) ou novo projeto de pßgina do 'Lasciate che i bimbi', e carregando o texto que vocΩ estß lendo. A solida- riedade internacional Θ indispensßvel. N≤s apenas comeτamos a conseguir cobertura da mφdia e organisar eventos, enquanto outras pessoas estπo pondo o livro incriminador em seus sites. N≤s iremos constantemente atualizar a lista e mandaremos para todos os net cidadπos, junto com todo material que conseguirmos traduzir pro inglΩs. N≤s chamamos cada inimigo do obscurantismo, da repressπo e da censura para tomar parte e fazer um protesto contra esta blitz, mandando email para os jornais italianos. Luther Blissett Project, Bologna, last week of March 1998 ------------------------------------------------------------------------- 'Lasciate che i bimbi' is already available at: <http://www.ecn.org/deviazioni/libreria/> <http://www.2mila8.com/luther/Lasciate.html> <http://members.tripod.com/~fabbro/Luther.htm> <http://www.arpnet.it/~umanisti/bimbi.html> <http://www.geocities.com/capitolhill/7424> Add your site to this list! An English translation of the book's introduction is at: <http://www.geocities.com/Area51/Rampart/6812/ramp.html> The complete files on the Italian crackdown (Italian language) are at: <http://www.2mila8.com/Attacco.html> <http://www.sexonline.cybercore.com/crackdown/> Luther Blissett Project - Detailed info, no frills: <http://www.ecn.org/deviazioni/blissett> --------------------------------------------------------------------------- The Italian media: larepubblica@repubblica.it, bologna@repubblica.it, repubblicawww@repubblica.it,redazione@ilmanifesto.mir.it, lettere@lastampa.it, ilmondo@rcs.it,, ildirettore@ilfoglio.it, mediamente@rai.it, target@mediaset.it, giornale@starlink.it, luca.debiase@mondadori.it, unione@vol.it, mobydick@rti.it, gris@bo.nettuno.it contact autonome a.f.r.i.k.a.-gruppe: afrika@contrast.org http://www.contrast.org/KG HUMOR.. OSCAR 98 Foram lancados os candidatos para o oscar computacional 98: CATEGORIA CATEGORIA DRAMA CATEGORIA INFANTIL: AVENTURA E O VIRUS CLIPPER, O LEVOU... XT, O GOLFINHO EXTRATERRESTRE EM ALGUM LUGAR DA ET, O EDITOR DE MEMORIA CORRA QUE O VIRUS TEXTOS VEM AI UM HOMEM, UMA OLHA QUEM ESTA MULHER, UM MODEM DESEJO DE DIGITANDO FORMATAR - 4 UMA JANELA PARA O SE MEU MODEM DOS SEM SISTEMA, SEM FALASSE SAIDA A INSUSTENTAVEL CATEGORIA COMEDIA LEVEZA DO C DELETAR NUNCA, FORMATAR JAMAIS APERTEM OS CINTOS 9 E 1/2 SEMANAS QUE O SISTEMA DE ANALISE DURO DE DELETAR CAIU ENTRE DOIS BYTEMAN A PRIMEIRA COMPUTADORES CONEXAO DE ALI BABA E OS 40 JONATHAN PCs CATEGORIA FICCAO UM DIA A REDE CAI LOG PARA ENTRAR, O DIA EM QUE A REZE PARA SAIR QUERIDA, FORMATEI INTERNET PAROU O HD... BOOT RAPIDY E DE VOLTA PARA O SCANDISK SPEED CATEGORIA TERROR FORMAT 2 O PC DE ROSEMARY JORNADA NOS SISTEMAS A VOLTA DOS MOUSES VIVOS A INVASAO DAS RAMs VOCABULARIO TUPINIQUES DE INFORMATICA (tirado de alguma HP :-\) * uorquisteixion (s,f) (observem a grafia correta, por favor!): Pequeno computador de uso individual destinado ao usuario que deseja instalar sete mil programas diferentes, alguns deles mais de uma vez, sem a concordancia do administrador da rede. * guditaimes (s,m): Perigoso e insidioso virus que se propaga por meio de mensagens subliminares, atingindo o subconsciente do usuario e levando a formatar fisicamente o seu vinxester, a fim de aniquilar a maldita praga. * vinxester (s,m): A vitima numero um da falta de criterio alimentar dos computadores e da ma qualidade do alimento a eles fornecido. Nos dias de hoje, todos eles andam padecendo de obesidade. Sao encontrados nas uorquisteixions. * intelimause (s,m): Um dispositivo apontador que a empresa do biugueites anda vendendo por ai, dotado de um botao central atrofiado (ou envergonhado, ja que eu disse pra ele ha mais de 5 anos que mouse TINHA que ter 3 botoes). * istupidiuser (s,m): O cara que paga 80 dolares por um intelimause para ter o mesmo botao do meio que o meu mause Omega, comprado no Pais Vizinho por 8 dolares tem. * rede (s,m): Terrivel malha utilizada para aprisionar seus administradores e usuarios, levando-os a conflitos e desentendimentos a respeito que qual programa deve ou nao ser instalado no vinxester. * becape (s,m): Nao tenho a minima ideia do que seja isso, embora vivam me falando pra experimentar. Deve ser muito gostoso, mas eu estou de dieta. * restore (s,m): Pelo que entendi, e um acompanhamento obrigatorio quando se come becape. Vou experimentar da proxima vez que for ao restorante, que e onde servem isso. OBSERVA╟├O: Devido ao fato do autor original deste texto ser ignorado, fica o aviso de que pr≤ximo BE o cara pode pedir que coloco a autoria. -----Original Message----- From: mop13604 To: Peter King ; Ian Morris Date: domingo, 22 de marτo de 1998 2:21 Subject: FW: PARA V. INFORMACAO De Bruxelas recebi a seguinte mensagem em inglΩs que passo a traduzir: Titas Limpeza da Internet NAO SE LIGUE A INTERNET ENTRE 31 DE MARCO 23.59 pm (GMT) ATE 12.01 am (GMT) 2 DE ABRIL ***Atencao**** Chegou a hora de novo! Como muitos de voces sabem, todos os anos a Internet tem de ser fechada durante 24 horas para limpezas. O processo de limpeza, que elimina e-mail morto e ftp inactivo, www e sites gopher, possibilita uma Internet mais funcional e mais rapida. Este ano o processo de limpeza vai-se verificar entre as 23.59 pm (GMT) do dia 31 de Marτo atΘ as 00.01 am (GMT) de dia 2 de Abril. Nesse periodo de 24 horas, 5 poderosos robots da Internet espalhados pelo mundo vao apagar toda a informacao que encontrarem. Para evitarem que os V. dados valiosos sejam deletados aconselhamos que adoptem o seguinte procedimento: 1. Desliguem todos os terminais e local area networks das ligacoes ah Internet. 2. Desliguem todos os servidores de Internet, ou desliguem-nos da Internet. 3. Desliguem todos os discos e harddrives de quaisquer ligacoes ah Internet. 4. Nπo liguem nenhum computador ah Internet. Compreendemos a inconveniencia que isto vai causar a alguns dos utilizadores da Internet e pedimos desculpa. No entanto temos a certeza que quaisquer inconveniencias serao compensadas pelo aumento da velocidade e da eficiencia da Internet uma vez limpo o lixo. Agradecemos a V. cooperacao Fu Ling Yu Interconnected Network Maintenance Staff Main Branch, Massachusetts Institute of Technology Sysops e outros: Desde a ultima limpeza da Internet, o numero de utilizadores cresceu dramaticamente. Por favor ajudem-nos a alertar o publico sobre a proxima limpeza da internet colocando esta mensagem em locais onde os V. utilizadores a possam ler. Passem por favor esta mensagem a outros sysops e a utilizadores da Internet Obrigado --------------------------------------------------------------------------- DICAS DE SITES Bom, Muita coisa rolou por aφ e provavelmente nπo vai durar o suficiente para contar hist≤ria. Como jß comentei em n·meros anteriores, estß havendo uma blitz em vßrios sites como o da Geocities e Θ de se perguntar se vßrias das coisas que estπo abaixo vπo continuar. Mas.. aqui vπo: Adbusters - super legal http://www.adbusters.org/ Palavr⌡es On-line: http://www.notam.uio.no/~hcholm/altlang/ Um link para os que querem entender e ficar a par sobre satΘlites: http://www.eurosat.com/ Notφcias alternativas (nem tudo vai pro ar): http://www.eurosat.com/ Tudo sobre o "outro" lado da DisneylΓndia. O que tem nos bastidores? http://www.oitc.com/Disney/Disneyland/Secrets.html Unabomber Manifesto (discurso ludita): http://www.soci.niu.edu/~critcrim/uni/uni.html Cripto Information http://www.cl.cam.ac.uk/Research/Security/ Coisas gratuitas http://www.thefreesite.com Pra construir seu pr≤prio PC http://www.verinet.com/pc/ Wargames(o filme) hmepage ttp://www-public.rz.uni-duesseldorf.de /~ritterd/wargames/warmain.htm Pßgina c Legislaτπo da Imprensa: http://www.igutenberg.com.br/leiatual.htm Rßdio Comunitßria: http://www.pt.org.br/ radio/radiodif.htm http://www.hacker.org/subspace/cyber/pirbook.html http://www.fee.unicamp.br:80/~muda/ http://www.ibase.org.br/~claudiaverde/radios.htm Agora que a legislaτπosaiu e regulamentou.. http://www.dou.gov.br/cgi-bin/do1_consultadiario.cgi?parm1=leg&parm2= 19980220&parm3=1 Filme do Bill Gates levando torta http://www.zaz.com.br/macmania/ TODOS (ou quase todos) os Hack-Zines brasileiros e mais um material em portuguΩs muito bom. Tem coisa "ruim", mas.. tem coisa muito, mas muito boa. http://fly.to/txt http://www.profline.com/txt http://www.revolta.com.br/txt Revista da RNP pra seguranτa online: http://www.rnp.br/newsgen/ Sites para Macmanφacos: http://www.weasel.org/ http://www.machacks.com Mae West (nem s≤ de Linux vive o homem) http://www.slip.net/~hsstern/maewest/ Groucho Marx (sei lß porque coloquei) http://www.slip.net/~hsstern/maewest/groucho.htm Pra ficar sempre sintonizado com dicas interessantes http://www.dicas-l.unicamp.br/ Traduτπo da Phrack pro PortuguΩs: http://www.chez.com/bcf/phrack.htm --------------------------------------------------------------------------- Mirrors do Barata ElΘtrica: Particulares e instituiτ⌡es que estπo com espaτo reservado para o fanzine (nπo usando como propaganda ou pedindo grana pra manutenτπo - jß houve quem desistiu quando soube que eu nπo pago nem posso pagar pelo "mirror") UFSC (continua o principal e meus agradecimentos hoje e sempre) http://www.inf.ufsc.br/barata/ O outro site OFICIAL (enquanto durar..) http://www.thepentagon.com/barataeletrica http://pagina.de/barataeletrica Unicamp: http://tubarao.lsee.fee.unicamp.br/personal/barata.html ftp://ftp.unicamp.br/pub/ezines/be/ Wagner - UFPE http://www.di.ufpe.br/~wjqs SLUZ - UFBA ftp://ftp.ufba.br/pub/barata_eletrica Buick (atΘ hoje nπo consegui acessar por conta de um reverse-ip, mas ai' vai): www.telecom.uff.br/~buick/fim.html- BE0 a BE16 www.microlink.com.br/~buick/fim.html- BE0 a BE15 www.ism.com.br/~buick/fim.html - BE0 a BE15 www.eng.uerj.br/~buick/fim.html - BE0 a BE15 Sub-net.com http://www.sub-net.com/barata lceglia http://www.terenet.com.br/~lceglia/barata/ Overall http://www.hackhour.com.br/textos/ezines/ Barata%20Eletrica/ FANZINES Na ·ltima vez, eu coloquei uma lista de fanzines, sem seguir nenhum critΘrio. Deu um certo rebuliτo, neguinho achando n coisas porque coloquei porcaria junto com coisa boa, se era pessoal ou sei lß o que.. me fizeram atΘ prometer uma matΘria que esclarecesse o que eu penso de cada fanzine. E eu ia cumprir a promessa atΘ que.. resolvi desencanar. Cada fanzine tem mais Θ que seguir seu caminho, sem essa de criticar por isso ou aquilo. O que deve ser criticado Θ o uso de Cntrl-C Cntrl-V para se criar um fanzine. Existe um limite e tem cara que nπo estß nem aφ. Nem coloque de onde fez a c≤pia do material. Como nπo estou afim de ver links ficarem inativos, nπo ultrapassarem dois ou trΩs exemplares, t⌠ mandando o pessoal que quiser divulgaτπo de fanzine pro site: http://w3.to/fussador/ ou http://fly.to/txt --------------------------------------------------------------------------- DICAS DE LINUX http://www.ssc.com/lg/http://sunsite.unc.edu/LDP/devel.html Linux em 1 disk http://home.sol.no/~okolaas/hal91.html Projeto p.fazer roteador http://www.psychosis.com/linux-router/ Projeto p. fazer o Linux mais amigßvel http://www.seul.org/ Projeto para fazer uma distribuiτπo mais fßcil pra roteadores http://www.asdf.demon.co.uk/linnet/ P.fazer OCR gratuito para o Linux http://starship.skyport.net/crew/amk/ocr/ P. fazer um browser mais decente http://www.mnemonic.org/ SDK para desenvolvedores de jogos http://www.ultranet.com/~bjhall/GSDK/index_old.shtml Linux software Review http://karlsberg.usask.ca/~slg/lsr/lsr.html Software para Cientistas http://www-ocean.tamu.edu/~baum/linuxlist.html SAL - Aplicaτ⌡es Cientφficas para Linux (agora vocΩ pode dizer que o dito tem soft) http://SAL.KachinaTech.COM/ Exemplos de programas de editoraτπo +ou - gratuitos http://www.stardivision.de/ ou http://www.mime.univ-paris8.fr/~loscar/Papyrus/ http://www.edu.stockholm.se/pw/ Manual completo do Linux em portugues: http://www.netdados.com.br/tlm/linuxman.html#contents Sites para fazer download do Linux e pegar dicas ftp://ftp.ufpr.br ftp://linux.if.usp.br/ ftp://ftp.cdrom.com <- dificil pacas, mas vale a pena acessar http://www.inf.ufrgs.br/~kojima/linux/faq-linux.html http://www.linux.org/ http://www.openline.com.br/linux-br/ --------------------------------------------------------------------------- [Free Kevin Now Gif] Kevin Mitnick Nenhuma grande novidade em termos do caso Mitnick, que agora completa mais de 3 anos de confinamento. Se de um lado o presidente dos EUA chega as manchetes por ter conta de suspeitas de assΘdio sexual, o Kevin s≤ aparece nas manchetes quando algum cara entra numa pßgina e modifica o conte·do para chamar a atenτπo para o caso, tal como aconteceu com a pßgina do Yahoo. E coincidΩncias interessantes nπo chegam as manchetes, como uma pßgina montada pra esclarecer os jornalistas foi "detonada". Quer dizer, sem informaτπo contrßria, ataques a pßgina do Yahoo e outros que sucederam nπo tiveram o destaque de uma campanha de direitos humanos no Timor. E qual Θ o caso? O sujeito continua preso sem fianτa, pΘssimo tratamento na prisπo e atΘ recentemente, a Juφza Mariana Pfaelzer, encarregada do caso, estava se recusando a pagar o advogado do acusado. Com isso a defesa ficou meio atrasada, durante um perφodo, s≤ pra dar uma idΘia. Prejudicou muito a defesa, jß que o julgamento deve ser 14 de abril. E o material que estπo arrolando contra ele soma umas 200 milh⌡es de pßginas! O pr≤prio Mitnick estß fazendo o trabalho de reunir elementos para sua defesa. Mas s≤ deixam ele mexer com isso umas 5 horas e meia por semana. De repente, os caras que acreditam que ele Θ culpado podem atΘ falar "ele merece". Mas quem Θ advogado vai notar que nos EUA, esses 3 anos que o cara estß lß nπo contam como tempo de cadeia. Estπo querendo colocar uma sentenτa de 200 anos em cima de um cara que nπo matou ninguΘm. Em http://www.netmarket.com.br/mitnick/ temos uma campanha sendo feita por uma brasileira, Fernanda Serpa, da Anistia Internacional, que inclusive foi a primeira pessoa a prestar atenτπo nesses detalhes. Claro que nπo recebeu reconhecimento devido pelo seu esforτo. Estπo querendo pegar o cara pra Cristo. Faze-lo pagar por crimes que nπo cometeu. ╔ aquela coisa: se alguma coisa acontecesse ao Mitnick, algo fatal, digamos, um filme sobre a captura do "famigerado" Hacker valeria ouro. Poderiam falar o que quisessem sobre ele. S≤ que, na cadeia, estπo, parece, atΘ dificultando que ele se defenda. Um filme sobre ele inocente nπo atrairia tanta gente. 31/marτo - Mitnick foi proibido de usar computador na cadeia para rever as evidΩncias que jogam contra ele. Quer dizer, o cara vai ter que vasculhar bibliotecas de dados lanτados contra ele, pelo mΘtodo de busca manual.. querem ver ele perder feio.. --------------------------------------------------------------------------- CARTAS De: Sei lß quem Para: Editor do BE Olß Derneval o que vocΩ esta fazendo ultimamente ? A pos graduaτπo esta muito dificil ? Por que estou sentindo falta do novo exemplar da barata eletrica!! Resposta: Bom, tive outros problemas, alΘm de procurar emprego e lance de moradia. Nπo vou transformar isso num relat≤rio, mas.. atΘ concurso prestei. Uma m(*).. De: Sei lß quem Para: Editor do BE Sabe nos seus texetos vocΩ sempre diz que de vez em quando ( Quando nπo sempre!), Θ perseguido porquerer ensinar as pessoas a explorarem por totalidade seus direitos, s≤ que pelo que me lembro vocΩ nunca contou um episodio especifico, [..] Espero com sinceridade que possamos iniciar um dialogo de alta nivΘl. Resposta: Bom, pelo visto vocΩ nunca leu todos os n·meros do Barata ElΘtrica. Ou vocΩ teria encontrado os textos onde falo, por exemplo, que fiquei com a conta uns 3 meses "congelada". Ou que "congelaram" meu email na vΘspera de um encontro de hackers. Claro, isso parece piada, numa Θpoca em que provedor Θ que nem grama, mas na Θpoca, era aquela conta ou nada (no caso, quase nada). Eu nπo repito os epis≤dios porque acho que ninguem tΘm saco pra ficar relendo. Quanto ao papo de alto nφvel, se eu tenho que te explicar coisas que jß coloquei no BE, essa possibilidade estß descartada. ╔ muito raro eu ter amizades "virtuais". De: Sei lß quem Para: Editor do BE Denerval peτo desculpas pelas bobagens que escrevi, mas vou fazer a liτπo de casa. Para isso preciso da sua ajuda, vc possui todos o n·meros do barata eletrica ? Na sua ultima HP nπo existe referencia a outros n·mero "atrasados", caso vocΩ tenha esses exemplares pode me enviar, se possivel tudo zipado. Obrigado desde jß Resposta: Meu nome Θ D-E-R-N-E-V-A-L sei que todo mundo confunde e todo mundo eu corrijo. Todos os n·meros? Pra ser sincero, tenho. Em vßrios disquetes. Ia levar uns dias procurando. Acessa o http://pagina.de/barataeletrica/ que lß tem todos os n·meros. VocΩ nem vai ter que deszipar. AH, sim. Pode ser que eu demore a responder suas futuras cartas, vou viajar e s≤ volto ano 2000. De: Sei lß quem Para: Editor do BE Prezados Senhores, Estou com um problema em relaτπo α Compuserve Brasil. Esta Θ uma c≤pia de carta e E-mail enviado α eles. Serß que esta conceituada revista poderß me ajudar a desvendar este mistΘrio? Obrigado R?????? Assessoria e Consultoria em Sistemas Sou assinante do serviτo completo do Compuserve aqui no Brasil e utilizo diariamente para participar de um forum de...[..]A partir de sexta-feira passada 27 de fevereiro de 1998 os telefones da Compuserve Brazil s≤ dπo sinal de ocupado em [..] qualquer horßrio. Jß tentei in·meras vezes e em horßrio de baixo trßfego (+/- 6:00 hrs.) Resposta: Eu gostaria de saber de onde as pessoas tiram a idΘia de que sou um grupo de pessoas. Ou pior, porque eu haveria de bancar Analista de Suporte para um sistema de email pago e principalmente fazer isso gratuitamente para alguΘm que coloca explφcito na signature que ganha dinheiro fazendo Assessoria e Anßlise de Sistemas. Eu faτo este zine de graτa numa boa, mas nπo dou consultoria gratuita, muito menos sob serviτos on-line com os quais nπo tenho a menor vontade de ter contato. Espero que nessa altura, seu problema jß tenha sido resolvido. De: GENTE BOA Para: Editor do BE Queria te oferecer um espaτo pra vocΩ administrar no nosso provedor e colocar o BE. Sem ter que colocar propaganda, basta nπo botar foto porn⌠ ou usar os emails como fonte de SPAM. Numa Boa. Admiro seu trabalho. Resposta: ╔ por causa de pessoas como vocΩ que eu nπo consigo parar com este fanzine. Fico atΘ constrangido. S≤ me resta agradecer e continuar com esta publicaτπo que nπo tinha pretenτπo nenhuma de ser famosa. S≤ underground. Valeu. Para aqueles que quiserem dar uma olhada: http://www.sub-net.com/barata Na seτπo de crΘditos hß outros mirrors, como o: http://www.terenet.com.br/~lceglia/barata/ ------------------- De: GENTE BOA Para: Editor do BE E por falar em senhas no Access, aqui vai uma dica, com propositos puramente educativos... Ontem passei quase toda a noite criando tabelas no MSAccess 97, lah pelo meio da madrugada terminei a criacao das tabelas e para finalizar criei uma senha de 4 caracteres na base de dados. Hoje, ao tentar abrir a tabela, o Access nao reconhecia a senha, cheguei bem perto do desespero soh por pensar em perder o trabalho deuma noite inteira, soh que consegui resolver o problema da seguinte forma: Criei dois bancos de dados identicos no Access, bastante simples, com apenas uma tabela cada um. Em um deles, coloquei a senha 'abcd', com quatro caracteres(o mesmo comprimento da senha que criei na noite anterior). Eu jah tinha feito um programinha para checar se dois arquivos sao identicos, que exibe os bytes diferentes e o offset nos arquivos onde ocorre a diferenca entre ambos (acho que ha um comando do DOS que faz algo assim). Utilizando um editor hexadecimal, localizei a senha 'abcd' encriptada no offset 66 (decimal) da nova tabela e coloquei os mesmos valores no arquivo que fiz na noite anterior. Assim consegui abrir o arquivo cuja senha o access recusava aceitar com a senha 'abcd'. Isso nos mostra como a seguranca do Access eh fraca quanto aa protecao dos dados, mas no dah uma maneira de nao perder o trabalho de varias horas no caso da perda da senha do arquivo. Ateh breve, assinado: "Frankenstein" Resposta: Super legal sua dica. Outra dica interessante Θ a pßgina do Hacker Crackdown. Foi traduzido finalmente, embora a traduτπo nπo tenha ficado lß estas coisas, dß pra entender. A idΘia Θ que seja ainda melhorada. O Bruce Sterling diz que nπo se incomoda. Veja na: http://w3.to/fussador/ De: Gente Boa Para: Editor do BE Olß amigos FU╟ADORES do Barata ElΘtrica. Gostaria de saber se existe encontros da turma, se existe um tipo de reuniπo, pois gostaria muito mesmo de participar, trocar informaτ⌡es e Θ claro conhecer a galera fuτadora!!! :) E gostaria tb de saber como faτo para participar destes encontros!! Abraτos... Resposta: Existe esta pßgina, contendo tanto alguns links relativos a arquivos especialmente bons de computaτπo que tambΘm tem um link para uma pßgina de encontros de fussadores que estπo se reunindo em Sπo Paulo. Se vocΩ for a um desses encontros, lembre-se de "quem conta seus segredos, pode perder sua liberdade". http://w3.to/fussador/ Aqueles que quiserem noticiar seus encontros e/ou pßginas de encontros, mandem email para: fussador@i.am ------------------- De: Gente Boa Para: Editor do BE Ola, Eu vi na ultima 2600 uma materia sobre o sistema telefonico argentino,assinada por um handle Derneval. Imagino que tenha sido voce. Voce tem uma copia da materia sobre o sistema brasileiro? Pode me enviar? Obrigado pela atencao, Resposta: Sou meio paran≤ico quanto a enviar este artigo especφfico (o artigo jß foi pirateado/copiado numa revista de internet americana sem me dar o devido crΘdito), talvez eu publique uma traduτπo num pr≤ximo BE. Valeu De: Sei lß quem Para: Editor do BE Oi. Eu sou Analista de Sistemas da Empresa Tale queria que vocΩ me desse informaτ⌡es sobre a capacidade que os hackers tem de oferecer perigo ao sistema. VocΩ poderia me ensinar mais sobre isso? Resposta: Bom, de graτa, s≤ falo o seguinte: hackers oferecem menos perigo do que ex-funcionßrios e/ou novos funcionßrios destreinados. Como a maioria das empresas atuais nπo investem nem em treinamento, mas sim em equipamento (deduzφvel do imposto?) e re-engenharia (tΘcnica de gerΩncia que jß foi comprovada como algo obsoleto e altamente detonante pra produtividade), pode ter certeza que qualquer prejuφzo significativo alguΘm vai botar a culpa num: Hacker, Vφrus ou Bug de software. Claro que empresas de seguranτa agitam a bandeira de colocar seu sistema a prova de hackers, mesmo o FBI tendo alertado que o perigo oferecido por ex-funcionßrios. Eu ainda acrescentaria outro perigo, no caso especφfico de provedores comerciais: outros provedores concorrentes. NinguΘm pensa nisso, mas existe uma guerra feroz de preτos versus qualidade de serviτos. Eventualmente, pode ter certeza que o nφvel pode baixar a ponto de um provedor interessar em formatar o disco rφgido de outro. Se eu tive essa idΘia, outros podem jß estar executando e botando a culpa em gente que nπo tem nada a ver. A grande maioria (99%) dos que se dizem hackers nπo tem interesse em ferrar com um sistema e sim aprender com ele. De: Sei lß quem Para: Editor do BE Por conta do Pentßgono, o assunto Hackers voltou. Poderia me ajudar com um artigo para o jornal ???????? Resposta: Nπo. Se for pra mencionar meu fanzine, please nπo mencione meu nome. Opiniπo pessoal Θ que o livro do Shimamura nπo Θ tπo bom quanto o do Littman. ┌ltimo, o Computer Underground brasileiro nπo tem muito a ganhar aparecendo no jornal, a nπo ser perseguiτπo. ------------------- CRIPTO STUFF OBSERVA╟├O: Este material estß comigo faz tempo, achei que poderia ser de utilidade pra quem quer se manter informado.. OBS: Esta carta eu peguei muito tempo atrßs no soc.culture.brazil e fala um caso importante. Como jß mencionei anteriormente no Barata ElΘtrica, li uma obra antol≤gica sobre criptografia, chamada "THE CODEBREAKERS" (Kahn) e vi o nome do Brasil aparecer duas ou trΩs vezes, sempre junto de outros paφses cujo c≤digo secreto tinha sido decifrado (hß tambΘm um lance de prisπo de espi⌡es alemπes no Sul, lembrei agora). A Enigma era o PGP da Alemanha. Esta carta lanτa a pergunta: serß que foi vendida pro Brasil como se fosse coisa boa? From msuinfo!agate!doc.ic.ac.uk!warwick!uknet!cix.compulink.co.uk!klockstone Fri May 20 09:34:08 1994 Newsgroups: sci.crypt Path: msuinfo!agate!doc.ic.ac.uk!warwick!uknet!cix.compulink.co.uk!klockstone From: klockstone@cix.compulink.co.uk ("Keith Lockstone") Subject: History of Enigma after WW II Message-ID: <Cpuo6o.JAr@cix.compulink.co.uk> Organization: Compulink Information eXchange Date: Sun, 15 May 1994 15:25:36 GMT Lines: 117 Prelude: on the 19th October 1993, Sir Harry Hinsley, the official historian of British Intelligence in World War II, gave a seminar on 'The Influence of ULTRA in the Second World War' to the Cambridge University Computer Laboratory. The talk was recorded and I've had it transcribed. Mark Lomas turned it into HTML and it's installed on the Security Group's World-Wide Web pages. They are at: http://www.cl.cam.ac.uk/Research/Security Having been at Sir Harry's lecture, I've become interested in the history of Enigma after the end of World War II. Little seems to be known or have been published about the latter phases of its life. After a little reading, some facts emerge that indicate that Enigma continued to be used for a number of years. Bureaucrats ignored certain evidence and experts' misgivings despite its weaknesses being known from early times. More information, particularly references, would be most welcome. Best regards, Keith Lockstone. 1. After World War II, Enigma machines continued to be manufactured and sold by the West Germans and the Swiss - seemingly oblivious to the success of Ultra. They were sold widely in Africa, the Middle East and South America for the purposes of diplomatic and military traffic. [PIN78] 2. Swiss intelligence knew of the breaking of the German Naval Enigma ciphers in August 1943 and warned the Germans - who chose to disbelieve it [KNI86]. 3. A lot of these machines presumably remained in use until 1974 when Winterbotham's book [WIN74] really let the cat out of the bag. 4. Earlier published accounts (in the USA, France and Poland) had strongly hinted that Enigma had been compromised, but little notice seems to have been taken of the fact [KAHN67], [HINS79]. Even a solution to an early Enigma was demonstrated by a German cryptanalyst in the 1930s [KNI86]. 5. As far as is known, the Soviets did not warn any of the Enigma users - because they could break the codes and were in possession of the same intelligence as the UK/US. This should not have escaped the UK/US. [KNI88] 6. Second hand Enigmas are rare and it is difficult for anyone to purchase one. 7. It must be assumed that those who used them after WW II would have destroyed them when they found out they had been compromised - to avoid embarrassment. 8. This all poses some interesting questions: a) Are there any Enigmas still in operational use? b) When were the last ones taken out of service and by whom? c) Who were the Swiss and German manufacturers involved? d) What happened to all the captured Enigmas? (Did the UK/US/USSR pass them on to other countries?) e) How many Enigmas were sold after WW II? f) How many of these were genuine captured models and how many were of later manufacture? g) Which version was sold - the 3 or the 4 rotor version? h) Which version of the operating instructions were supplied - the later or the earlier version? (ie the 3 or the easier to break, 6 letter 'indicator' [WELC82]) i) Was any further development work done on the various original German (WW II) models? i) Are there any surplus Enigmas available? The author knows of a science museum in Cambridge (The Whipple Museum) that would appreciate one - or any 1940s cryptographic equipment. [HINS79] HINSLEY, F.H. et al, 'British Intelligence in the Second World War - Volume 1', HMSO, London 1979-84. [KAHN67] KAHN, David, 'The Codebreakers', Macmillan, New York 1967. [KNI86] KNIGHTLEY, Phillip, 'The Second Oldest Profession', Deutsch, London 1986, ISBN 0-233-97968-9. [KNI88] KNIGHTLEY, Phillip, 'Philby: KGB Masterspy', Deutsch, London 1988, ISBN 0-233-97968-9. [PIN78] PINCHER, Chapman, 'Inside Story', Sidgwick and Jackson, London 1978. [WELC82] WELCHMAN, Gordon, 'The Hut Six Story', McGraw-Hill, New York 1982, ISBN 0-07-069180-0. [WIN74] WINTERBOTHAM, F.W., 'The Ultra Secret', Weidenfeld and Nicolson, London 1974, ISBN 0-297-76832-8. ---------------------------------- BIBLIOGRAFIA: Bom, para comeτar, peguei muita coisa nos jornais Estado de Sπo Paulo e Folha de Sπo Paulo. Vou comentar que nπo estß com nada o lance da Folha querer cobrar pelas pesquisas. Eu simplesmente vou no do Estadπo e.. tudo bem. Por um outro lado, casos como a matΘria do Engenharia Social a la Ditadura, esta matΘria foi baseada numa reportagem do ano passado (ou foi anterior) do Estadπo e .. nπo apareceu na pßgina, quando fiz a pesquisa. Quer dizer, nem tudo o que aparece lß, os caras p⌡em na rede. Deve ser pra fazer a gente continuar comprando o jornal. Ah, sim. Reescrevi a matΘria e o material que coloquei lß sπo citaτ⌡es que estavam jß como citaτ⌡es na matΘria. Se bem que acho pouco provßvel um grande jornal resolver me processar por cafΘ tπo pequeno.. A matΘria do Informaτπo e Desinformaτπo foi tirada de uma palestra do N·cleo de Estudos EstratΘgicos da USP, do Professor Braz (o n·cleo, nπo a palestra, que Θ de um cara que eu jß esqueci o nome, sorry). Apesar que jß tinha lido sobre o assunto em vßrios livros de espionagem. Se vocΩ lΩ as entrelinhas, descobre tanta coisa.. Na seτπo de News, tem uma carta que me foi enviada da www.factory.org . Tem uma lista lß que parecia interessante, mas nπo chequei legal. Falando em lista, existe uma substituta da lista hackers, chamada hackers.braz e informaτ⌡es sobre ela estπo no http://www.inf.ufsc.br/barata/new.htm#novalista ou melhor dizendo, no Barata ElΘtrica 16, na seτπo de News A legislaτπo deu um trabalhinho. Tß na rede, mas sem a data de publicaτπo correta, vocΩ nπo acerta. Tive que ir procurar um lugar que tivesse a coleτπo do D.O. e ir procurando atΘ achar. Depois, acessar a rede pra nπo ter que digitar tudo. O material anti-microsoft e pr≤-microsoft, peguei na piadas-l e em outros lugares. Tem gente que me manda. O fato de eu ter feito uma gif animada, disponφvel no http://www.geocities.com/SiliconValley/Bay/5617/billga.gif nπo quer dizer que eu tenha alguma animosidade contra ele. Ah, sim, daqui alguns dias estou tirando..